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#151 31-10-2021, às 14h02

Guarda Sombra
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"I heard, I heard across the moonlit sea
The old voice warning me
"Beware, beware the Daughter of the Sea"
Beware, beware of me"


ʕ•̫͡•ʔʕ•̫͡•ʔ

✥ Local: Sala de Estar | Com: Hachimitsu

| Pijama

─━━━━━━━━━━━━─

O xingamento do outro fez humildade gargalhar com deboche. Estava muito acostumado com a língua devido aos séculos de convivência com Lophi, mas ver alguém atirar uma palavra em japonês não ironicamente no meio de uma discussão era um novo nível de ridículo.
Pausou por um segundo… queria brigar? Não sabia realmente… Seu problema não era exatamente com Hachi, só não suportava aquele povo exibido e a atitude de "holier than thou” que todos pareciam exibir, como se se achassem bem melhores que Barty. Sentimento este que ficou ainda mais forte ao ver os raios se formarem na mão do outro. Barty fechou uma das mãos que se erguia no ar, fazendo com que três enormes espelhos se formassem como um escudo à sua frente, “Atira isso de uma vez. Você é um gênio mesmo, deve saber o que acontece quando raio atinge vidro”, provocou. Ele ergueu a outra mão que não controlava os espelhos à sua frente, se preparando para invocar mais caso Hachi atirasse, foi então que percebeu Vaaro ali por perto, seus olhos indo também até os demais presentes. Se o outro anjo fosse boboca o suficiente para esmigalhar os espelhos, Barty não conseguiria controlá-los a tempo para evitar que atingisse todos os presentes. Com um suspiro pesado ele fez tudo desaparecer, voltando para o chão em sua forma normal, “Ok, tanto faz, você venceu”, disse. Machucar todos os alunos da RAD não mudaria a atitude imbecil dos anjos para consigo, talvez até piorasse, era melhor vencer sendo a pessoa madura da situação e deixando o pirralho falar sozinho.


─━━━━━━━━━━━━─

Última modificação feita por TheDreamer (31-10-2021, às 14h02)

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#152 31-10-2021, às 18h37

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NaomiiChaan
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✦Pilar da Resiliência - 1,70 cm - Raridade: N - EXP: 0 - Grimms: 1000✦


✦Local: Sala de estar | Interagindo com: Nicholas✦

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                               Ao escutar seu nome artístico ser proferido pelo humano, levantou a cabeça para encará-lo e um sorriso iluminou seus lábios rosados, nem parecia que estava enojado a poucos minutos atrás—Oh! Vejo que já me conhece...isso facilita as apresentações! —Diz um pouco surpreso, mas contente. Sabia que era famoso e que seus projetos repercutiam por todo o mundo, até chegou a cogitar a ideia de que alguns dos humanos intercambistas o reconhecessem, mas não pensava que seria tão rápido! —Mas o Hawks vai tirar um ano de férias, hoje eu vim com outro título!—Disse balançando levemente suas asas. —Aqui, eu sou conhecido como o Pilar da Resiliência! Pode me chamar só de Mikael, é um prazer!—Diz ainda sorrindo e fecha seus olhos, levando seu dedo do meio junto do indicador até sua testa, os impulsionando para frente como uma forma de aceno. Mikael geralmente fazia esse gesto ao cumprimentar fãs em eventos ou pessoas que estavam distantes de si, era praticamente um gesto característico seu. Seus olhos dourados arregalaram-se levemente quando viu a mão alheia se aproximando de seu rosto e suspirou aliviado quando a mesma recuou. Não que ele não gostasse de ser tocado, mas levando em conta onde a mão de Nicholas estava anteriormente e a situação em que o lugar se encontrava, não estava muito afim de ter sua bochecha agarrada no momento...pelo menos não até seu colega se lavar. Quando o outro já estava devidamente protegido e certas coisas finalmente escondidas, tornou-se a falar: —Mas enfim...eu já me apresentei, mas ainda não sei seu nome.—Diz com um pequeno sorriso nos lábios, olhando-o nos olhos e instigando-o a se apresentar. Os olhos do loiro brilhavam em curiosidade e leve animação ao interagir com o outro, afinal, era a primeira vez que interagia com um humano usando sua “verdadeira forma”, sem a necessidade de esconder suas grandes asas por trás de uma pitada de magia.


                               —Sim, com certeza haviam formas melhores de resolver o impasse sem recorrer à violência, mas se eles têm tanta necessidade de sair nos tapas, que ao menos fizessem fora deste ambiente fechado..—Disse suspirando baixo em resposta ao outro. Era bem irresponsável por parte dos dois gerar toda esta situação caótica, haviam muitos humanos no local e eles certamente morreriam caso sofressem um ataque dessa magnitude! Até mesmo os anjos poderiam se ferir, mas estes —assim como ele— com certeza eram mais resistentes à magia do que os mortais. No momento em que as luzes retornaram, seus olhos arderam e tapou-os rapidamente com as mãos, esperando até que voltassem a se acostumar com a luz ambiente. Quando Nicholas voltou a falar, levantou sua cabeça e sentiu suas bochechas esquentarem levemente, deixando uma risadinha baixa escapar por entre seus lábios. Não estava esperando ser chamado de “anjo da guarda” ou descobrir que o outro o admirava. Mesmo que estivesse acostumado a ouvir pessoas dizendo que gostavam de seus trabalhos, nunca deixava de ficar um pouco tímido quando pego de surpresa, afinal, Mikael dá o melhor de si em cada papel que interpreta, se entrega de coração e alma, então ter seus esforços reconhecidos o deixava genuinamente feliz. —Tudo bem...acho que agora não corremos mais risco de levar uma foiçada na cabeça—Diz soltando uma risada e sentindo seus ombros relaxarem, abaixou aos poucos suas asas deixando-as finalmente tocar o chão, finalmente as brigas haviam cessado e a paz voltou a reinar na sala….ou será que não?


                               Ao escutar chiados de raios, olhou para o lado e piscou duas vezes, incrédulo com o que via. ´Tá me tirando..Pensou alto observando o próximo possível caos. Diligência e Humildade abriam ambos suas asas e a aura de suas respectivas magias já preenchia a sala, não era possível que teria outra briga! Mikael não tinha o menor saco para isso! Fechou um dos punhos e suspirou, grudando os olhos por um período de tempo mais longo que o necessário. —Chega...já deu de brigas estúpidas, desta vez eu vou acabar com isso antes mesmo que comece—Quando estava prestes a conjurar sua própria magia, sentiu os poderes de Humildade cessarem. Abriu os olhos e suspirou aliviado ao ver que o mesmo havia abortado a briga. —Ótimo...—Disse e afastou uma madeixa loira que caia sobre seus olhos, soltou uma risada e voltou o olhar para o humano. —Parece que teremos um ano recheado de briguentos...boa sorte para nós!—Disse bem humorado e sorriu com os olhos fechados.

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Pijama

Última modificação feita por NaomiiChaan (31-10-2021, às 18h37)


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#153 31-10-2021, às 21h42

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NaomiiChaan
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✦Pilar da Ganância - 1,78 cm - Raridade: N - EXP: 16 - Grimms: 925✦


✦Local: Sala de estar | Interagindo com: Mallory✦

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                               Ganância riu audivelmente com o comentário de Peste, olhando-o nos olhos e dando leves tapinhas em sua cabeça, estes mais conhecidos como pat pat.—Fico aliviado em saber, não seria muito agradável ficar doente sem nem um aviso prévio—Diz sorrindo e acena afirmativamente com a cabeça conforme Mallory voltava a falar. —Sim! Ambos sairiam ganhando! Só...evita escolher doenças fatais ok? Uma febrinha já basta—Pede sinceramente, ele não estava brincando! Seria ótimo para si ser mimado pelo monitor e ainda ter um atestado médico para faltar às aulas! Kiesh não via nenhuma desvantagem na situação. Ao sentir o cavaleiro apertar sua mão com uma certa força após engolir toda a bebida —o que inclusive o impressionou, não sabia que Mallory aguentava tanto!—, Kiesh olhou-o e se preparou para segurá-lo caso acabasse tonteando e desmaiando lá mesmo. —´Tá tudo bem?—Perguntou quando o mais baixo terminou sua bebida, jura que ele virou tudo de uma vez? Cara durão...talvez o moreno até cogitasse chamá-lo para uma competição de bebida qualquer dia desses! A ideia fez com que Ganância risse baixinho enquanto ainda segurava a mão de Peste.

                               Enquanto tomava mais um gole de sua própria bebida, as luzes voltaram a se acender e Kiesh piscou os olhos, confuso por não ver mais os protagonistas do entretenimento. —Ué….aonde que...oh—Enquanto procurava, seus olhos pousaram em um touro que não estava lá antes e em seguida em Dreamer, que estava sentado recolhido no canto da sala. —Oh..OHHH—Disse alto em um tom de entendimento, voltando novamente a encarar o objeto peculiar que, devido à suas décadas de trabalho prestado no purgatório, reconhecia perfeitamente. —Quer dizer que…PfffffffNão conseguiu aguentar. Gargalhou alto com a conclusão que a briga havia tido, é sério que Morte havia prendido Fome naquele lugar? Isso era engraçado demais! Seus olhos até marejaram em lágrimas com toda a situação. Conforme mais bêbado ficava, mais seu riso se afrouxava e o pingo de noção que resguardava se esvaia. Sua risada apenas foi cessando conforme Mallory começava a agir estranho. —Hum? Mallory?—Proferiu confuso, novamente aquela transformação voltava a acontecer e os olhos do azulado se arregalaram em resposta. Mallory parecia um...—FANTASMA!—Exclamou sem pensar com os lábios formando um perfeito “O” enquanto apontava na direção do outro, Peste estava literalmente flutuando! —Que medo….onde o Mally Mally foi parar?—Sussurrou sentindo um frio na espinha, chacoalhou o corpo e bebeu ainda mais, também tratou de acabar com o que restava de sua pipoca furtada.

                               O fantasma havia soltado Vinny de seu breve cativeiro, o que fez com que um pequeno bico emburrado se formasse nos lábios do azulado. —Hmp...ei fantasma! Eu não sei de onde você veio, mas não estrague a graça assim!—Reclama com a voz manhosa, chateado por um fantasma que surgiu do além ter estragado a sua fonte de entretenimento! De repente...o "fantasma" virou o Mallory! Kiesh estava tão bêbado que seu cérebro nem conseguia raciocinar direito, ele não havia percebido que era apenas a transformação de Cavaleiro de Mallory, jurava que ele e o tal “fantasma” eram seres diferentes! Os olhos de Ganância se arregalaram novamente com a surpresa e balançou as mãos diante do corpo conforme o achocolatado se aproximava. —P-pera pera!—Disse em um leve tom desesperado, e se o fantasma tivesse possuído o monitor???

                               Poucos segundos depois, sentiu os braços de Mallory envolvendo seu tronco e seu peito desnudo ficar quentinho com o apoio da cabeça alheia. Com o coração acelerado, levou uma de suas mãos aos cabelos da nuca do outro e aproximou seu rosto, cheirando suavemente as madeixas escuras do mais baixo. Cheirava a Mallory, tudo sob controle. Caso tivesse um fantasma ali o cheiro mudaria...certo? Preferia pensar que sim. Um pouco mais tranquilo, riu baixinho e segurou os dois lados do cardigan, abrindo-o ainda mais e fechando-o em Peste, assim prendendo-o dentro de suas vestes. —Calma calma...pode deixar que eu te protejo, querido~—Diz baixinho com a voz aveludada para que apenas ele escutasse, abraçando sua cabeça e deixando-o ainda mais colado contra seu peito. —Só fica quentinho aí dentro que eles não vão te achar...—Sorriu com o calor que o outro emanava contra si, aproveitou a situação e deitou sua cabeça sobre a de Mallory, fechando os olhos e se aconchegando enquanto sentia o cheirinho gostoso de roupa limpa que Peste emanava. Ele era tão fofinho, tão gostoso de se abraçar, Ganância não queria soltá-lo! O corpo menor se encaixava perfeitamente no seu, era confortável.

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Pijama


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#154 31-10-2021, às 22h07

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╔═════════  ∴࿇∴  ═════════╗
DIA: Domingo
HORÁRIO: 19:00
CLIMA: escuro, sombrio e calor.
(a lua aparece em Devildom)
╚═════════  ∴࿇∴  ═════════╝


━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
ATUALIZAÇÃO!
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DIÁRIO DA PRIMEIRA SEMANA DO PROGRAMA DE INTERCÂMBIO:


Terça-feira: A terça-feira marcava o começo real do programa de intercâmbio, com o início das aulas às 9:00 da manhã, quando todos os alunos entraram na sala de aula. Lorde Diavolo deu aos monitores Dreamer, Mallory, Vinny e Rose a tarefa de ingressar nas aulas junto dos alunos da turma de intercâmbio, dando a eles o objetivo de fazer relatórios sobre o convívio em sala de aula. Não foi um começo nada fácil devido à festa da noite anterior, os que exageraram na noitada não estavam em sua melhor forma para estudar. Às três da tarde, era o fim das aulas, e todos estavam liberados para a Casa das Lamentações, ou para Devildom, caso quisessem sair.

Quarta-feira: As aulas seguiram exatamente como no primeiro dia, ao menos os alunos não estavam em sua maioria de ressaca. Um dia mais fácil para aguentarem do início ao fim.

Quinta-feira: Durante as aulas, foi avisado aos alunos que no domingo, a RAD daria uma festa de Halloween, uma tradição no inferno. Seria uma festa bem grande e ocorreria fora da escola, como uma excursão. Não só a turma de intercâmbio participaria, mas sim toda a escola. Além disso, era obrigatório o uso de fantasias. Era hora de começarem a se preparar.

Sexta-feira: Como um trabalho de Artes, os alunos em aula tiveram a tarefa de ajudar fazendo decorações de halloween, como cavar abóboras, fazer morcegos, aranhas e tudo o mais que iria compor a atmosfera assombrosa da festa.

Sábado: Um dia livre e sem aulas para os alunos fazerem o que quiserem. Era a última oportunidade de terminarem as fantasias antes do grande dia. A véspera do Halloween é conhecida como A Noite do Diabo, podia se notar que o inferno não estava tão cheio, muitos demônios já tinham se retirado para a Terra.

DOMINGO DE HALLOWEEN

--------------------Faltando pouco tempo para às dezenove horas, horário de início da festa, o mesmo ônibus que fez a excursão parava às portas da RAD para pegar a turma do programa de intercâmbio. Os outros ônibus iam atrás com o restante dos alunos da Royal Academy. Poucos minutos depois, parava em frente ao Mausoleum, abrindo as portas para que descessem. O parque estava completamente decorado para o Halloween, as luzes tomavam toda sua extensão, os efeites se espalhavam pelo local. Bem ao centro, foi colocada uma tenda toda iluminada onde as mesas generosas do buffet assombroso estavam. De um lado da tenda, foi montado um palco de onde a música saía, em sua frente uma pista de dança com luzes que projetavam teias de aranhas no chão. O Palco mais tarde premiaria os vencedores do concurso de fantasias do DDD, que exibiriam seus títulos respeitados na escola. Do outro lado da tenda, espalhavam-se as mesinhas para aqueles que quisessem sentar um pouco enquanto aproveitavam o buffet. Andando mais além da área de mesas, um enorme brinquedo inflável, com pula-pula, escorregadores e obstáculos estava pronta para abrigar a diversão dos festeiros. Lá no fundo do parque, sob o teto de algumas ruínas, foi montada uma área de descanso com sofás confortáveis e poltronas com mesinhas para aqueles que estivessem precisando recuperar as energias. A cripta se encontra interditada.

NOVO OBJETIVO:
• ━━━ ࿇ ━━━•

FESTA DE HALLOWEEN!
É uma festa de Halloween, divirtam-de com as gostosuras e travessuras!
Feliz Halloween!



CONSIDERAÇÕES:
• ━━━ ࿇ ━━━•

࿇ A única localização disponível é o Mausoleum, não é possível ficar no dormitório nem se deslocar para outras localidades de Devildom. Como é uma festa oficial da RAD, a presença é obrigatória;

࿇ O uso de fantasias é obrigatório;

࿇ Caso queira, sinta-se a vontade para descrever como foi a semana do seu personagem. No começo deste geral há uma breve explicação sobre o que aconteceu em cada dia, mas não há necessidade de se prender apenas ao que foi citado. Sinta-se livre para acrescentar quantas informações quiser sobre os dias do seu personagem

࿇ Os detalhes da festa, como buffet e decoração estão todos no servidor do discord

࿇ Aqui está a Playlist da festa

࿇ A votação do concurso de fantasias acontecerá no chat dos personagens, no servidor do discord.


Happy Halloween!


━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━࿇━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━

Última modificação feita por AoiHikaru (01-11-2021, às 02h30)

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#155 01-11-2021, às 01h28

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"Last Friday night
Yeah, we danced on tabletops
And we took too many shots
Think we kissed, but I forgot"




❧ Local: Quarto de Aishy| Com: Salatiel > Ninguém

| Roupa de Aula | Fantasia, Ele

┏╍╍╍╍╍♥╍╍╍╍╍┓

Luxúria não se sentia exatamente contente de seu avanço ter sido interrompido, especialmente quando Salatiel parecia querer o mesmo. Estava tão focade nos cavaleiros que mesmo quando as luzes se apagaram não desviou o olhar do local onde os dois estavam, tentando forçar seus olhos a distinguir algo na escuridão. Até que uma luzinha se acendeu atrás de si, fazendo-lhe olhar pra trás bem quando sua mão era segurada por Salatiel. Tensx, não respondeu a pergunta do outro, mas logo as luzes voltavam, permitindo que examinasse a situação.

O enorme touro de ferro da coleção de ferramentas de tortura de Dreamer se encontrava no meio da sala, o fogo desligado, um leve barulho metálico vindo da porta que se sacudia. Perto da escada, Dreamer estava sentado no chão em posição fetal, os olhos milagrosamente não estavam escondidos, mas também não havia nada neles, um brilhinho que fosse.
“Não”, respondeu Aishy, sua voz soando um pouco triste por baixo do tom orgásmico natural. Elu se levantou e andou na direção do cavaleiro, chegando a tempo de vê-lo socar a própria barriga. Ajoelhando-se de frente para ele, tocou no braço de Dreamer, “Ei…”, disse num tom suave, “você quer falar?”, deu um aperto de leve no braço que tocava.

Enquanto falavam, outra discussão parecia começar ao fundo, mas logo cessou, dando lugar a voz do devedor de f@*@ que chamava todos para algum tipo de jogo.
“Vem”, disse, se levantando e estendendo a mão para Dreamer mais como um convite do que para realmente levantá-lo, não conseguiria nem se quisesse. “O Sala perdeu o milho dele", disse, finalmente olhando para o anjo antes de voltar a olhar para Dreamer “e você não deve ter comido ainda”. Aishy escoltou os dois levemente a força até a mesa de comidas, empurrando-os com uma mão nas costas de cada. Enquanto os outros se ajeitavam, Luxúria aproveitou para terminar rapidinho a comida de seu prato abandonado, seguindo para se sentar ao lado de Salatiel, mas Dreamer preferiu sentar a uma “distância segura” de si.

Quando a festa parecia se encaminhar para o final, Aishy subiu as escadas junto de Castidade, um pouco perdide em seus próprios pensamentos. O dia tinha começado relativamente normal, mas logo a familiaridade tinha lhe escapado, perdida entre brigas, novas caras, novas fofocas, e tudo terminava com um toque de tristeza. Os dois da dança tinham lhe dado um pé na bunda, sua intervenção pública com Vaaro tinha sido interrompida e o beijo-... Subitamente, Salatiel parou, fazendo com que Aishy também parasse. Oh, aquela devia ser a porta do quarto dele! Luxúria olhou para o número três gravado na porta, fazendo uma nota mental para lembrar-se de qual era. Elu olhou para Sala,
“Bom… então te vejo outro dia?”, perguntou, mas de repente foi tomadx pela súbita percepção de que estavam sozinhos no corredor, as luzes bastante escuras já que muitos já tinham ido dormir. Um sorriso malicioso se formou em seu rosto, talvez não precisasse encerrar a noite numa nota tão deprimente afinal. “Sala…”, murmurou, sua voz tomando um tom sedutor. Sua mão voltou ao cabelo do anjinho, seu rosto se aproximando do dele como mais cedo na sala de estar, mas dessa vez não havia nada nem ninguém para interromper. Seus lábios tocaram os dele gentilmente, demorando-se por um momento, deliciando-se com o gosto do anjinho, mas sem aprofundar muito o beijo para não assustá-lo. Elu se afastou apenas o suficiente para falar, sua testa colada na do anjo, “Agora já pode escolher outra coisa pra dizer no eu nunca”. Roubou mais um selo rápido do outro antes de seguir pelo corredor rebolando a bunda, não virou-se para checar, mas esperava que ele estivesse olhando.

A semana seguiu como o esperado. No dia seguinte, Aishy foi para a aula sem real interesse, em seguida saindo para fazer coisas impublicáveis pela cidade. Achou graça de ver vários dos outros presentes com cara de defunto, e isso que a morte nem estava presente. Na quinta-feira a festa de Halloween foi anunciada. Luxúria já tinha uma fantasia, mas Salatiel tinha vindo lhe pedir ajuda para a escolha de uma, então Aishy o levou a uma de suas S** Shops preferidas. Uma onde elu mesmo não ousava gastar Grimms, apenas frequentando quando outra pessoa pretendia pagar.

Na sexta, Luxúria já estava de saco cheio de ir pra aula. Não muito contente, esculpiu uma abóbora com uma cara qualquer que viu no DDD, mas quando seus olhos viram um traseiro particularmente cheio passar andando pela sala, isso lhe inspirou a adicionar um toque pessoal ao seu trabalho. Logo a parte de trás de sua abóbora ganhava uma bundinha redonda. Estava longe de ser uma obra de arte, mas a mensagem tinha sido passada.

No dia da grande festa, Aishy vestiu-se com a fantasia cuidadosamente escolhida para ficar bem justa ao corpo, tudo era de látex brilhante ou de tecido transparente. Estava terminando de brigar com o bigodinho estranho, - não tinha costume de usar algo assim e não era exatamente fácil de fazer parar no lugar - quando alguém bateu na porta. Fez cara feia na direção dela, não estava esperando ninguém e não permitiria que algum trapaceiro tentasse arruinar sua fantasia seduzindo-lhe - ou pelo menos era o que dizia a si mesme, na realidade provavelmente permitiria sim. Foi abrir a porta, ainda com o cenho franzido.

┗╍╍╍╍╍♥╍╍╍╍╍┛

Última modificação feita por TheDreamer (01-11-2021, às 01h45)

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#156 01-11-2021, às 15h35

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H A C H I M I T S U

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300 ANOS | ANJO | PILAR DA DILIGÊNCIA | ELE/DELE | XP:0 | RARIDADE:N | GRIMM: 1K | ONDE:SALA DE ESTAR>>TENDA DO BUFFET | COM:BARTY>>SOZINHO | ASAS: À MOSTRA>>ESCONDIDAS | OUTFIT(novo)
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------------------Hachi não ligou muito, estranhamente, para a risada que recebeu em resposta do seu xingamento. Já estava acostumado com o bullying em suas otaquices, não era uma novidade. Portanto, não era a risada sua preocupação. Seus olhos se arregalaram um pouco ao verem os enormes espelhos de Barty aparecerem. Aquilo ia mal, muito mal. Não era como se Hachi realmente quisesse causar um desastre por quase nada. Um cala a boca não era motivo o suficiente para eletrocutar todos os presentes. Se insistisse em dar um Chidori na Humildade, ia fazer voar vidro e raio e a p*rra toda em todo mundo ali. Droga, ele estava certo! Fez um sonzinho de irritabilidade que só podia ser descrito como um gritinho nasal abafado, misturado a um ”humph” estendido. Torceu o lábio. Talvez fosse hora de desistir daquela briga que não valia a pena.

------------------Mas, quando ia o fazer, Barty fez primeiro, admitindo a derrota. Hachi não estava assim tão convencido sobre sua vitória, não era como se pudesse aceitar uma que nem mesmo conseguia ver. Recolhendo os relâmpagos, que sumiam de sua mão, entorno e veias, Diligência fez também desaparecerem suas asas lilases e suspirou pesadamente. —Desculpa, tá? — se desculpou, bicudo, meio relutante, cruzando os braços contra o peito. —Eu não devia ter falado do que eu não sei — embicou ainda mais, olhando para o outro lado. Agora, estava mais irritado consigo mesmo do que com qualquer outra pessoa por ter se metido em assunto que não conhecia. Não se orgulhava nem um pouco disso. Barty estava certo e nem tinha como discordar. Precisava era de cachaça para esquecer. Ao menos, um humano abençoado chamou a todos que quisessem ir para um joguinho de bebedeira. —Tudo que eu precisava — falou sozinho enquanto seguia para o círculo de travesseiros.

------------------A semana não havia sido assim tão ruim, com exceção do primeiro dia difícil de aturar. Hachimitsu não tinha bebido tanto assim para estar de ressaca, mas umas horinhas a mais de sono teriam caído bem. O anjo havia acordado às 6:00 da manhã, horário que sabia que seria o primeiro a conseguir usar o chuveiro, tudo o que mais precisava para melhorar um pouco o seu estado. Tomou um banho rápido e objetivo, enchendo os cabelos arroxeados de um shampoo de sakura que tinha um cheiro bem parecido com o de um certo refrigerante perfumento, saindo da ducha assim que havia terminado, sem enrolação. Esfregando os olhos, seguiu para a cozinha. Imaginava que não eram todos ali que teriam costumes parecidos com o seu, e não se importava de preparar o próprio café. Colocou o arroz na panela elétrica para cozinhar, ao mesmo tempo que preparava um miso com tofu e alguns tamagoyakis. Assim que o arroz ficou pronto, os moldou em onigiris, fazendo um belo café da manhã tradicional. Tinha feito o suficiente para todos que quisessem se servir.

------------------Os demais dias foram normais, por assim dizer. Sua mente estava focada em montar o seu cosplay para a festa de Halloween, nada muito fora do que estava habituado. Como era dia das bruxas, se vestiria de uma delas. Teve sorte de o inferno ser bem servido de lojas, conseguiu todo o material que precisava. Hachi chegou a pensar se deveria usar uma peruca e peitos falsos para ficar perfeitinho, mas optou por misturar Blair e Hachimistu, sem peitos e com seu próprio cabelo, que já era da mesma cor do cabelo lilás da personagem, por sinal. Passou todo o sábado trancado em seu quarto, terminando de colar o chapéu e dar os últimos detalhes na roupa, já era madrugada quando terminou bem a tempo de conseguir dormir o suficiente para não estar morto no dia da festa.

------------------Como era de se esperar, Hachi deu um jeito de ir bem cedinho para o banho. Precisaria de tempo para se aprontar, vestir cosplays nunca era algo que gastava poucas horas. Tomou um banho rápido, correndo para o quarto de volta assim que pode, se enfiando no vestidinho curtinho. Conseguiu até mesmo algumas horas extras para poder tirar algumas fotos para o Devilgram, o guizo em seu pescoço fazendo barulhinho a cada movimento. Ás 7 da noite quando, o ônibus apareceu para levá-los, Diligência se meteu em um dos assentos, asnisoso para a festa. Assim que pisou no parque, seus olhos brilharam. Estava tudo tão bonito! Mas o que mais chamou sua atenção foi o fato de ter um pula-pula. Com certeza passaria por ali mais tarde! No momento, ia forrar o estômago antes. Tudo o que não havia bebido na festinha do pijama, descontaria na do Halloween, era seu objetivo. Se enfiou sem demora dentro da tenda do buffet. Hachi com certeza ia querer um dos títulos, ganhar  concursos de fantasia era algo que inflamava o seu lado competitivo, fez a inscrição em todos os que podia entrar, com o DDD em uma mão e uma fatia de pizza na outra.

Última modificação feita por AoiHikaru (02-11-2021, às 02h29)

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#157 01-11-2021, às 20h44

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"I don't know how to love or how to feel
When the sun turns black and we all decay
I will feel nothing, wouldn't change anything"


[♥][♦][♣][♠]

Local: Quarto do Dreamer > Quarto de Aishy| Com: Ninguém > Aishy

| Roupa de Aula | Fantasia, Bobo da Corte

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Sua catatonia só foi quebrada quando Aishy tocou seu braço, mandando um choquinho não muito agradável por seu corpo. “Ai…”, ele murmurou em resposta, devolvendo o olhar delu e mexendo a cabeça com um não. Seus braços se ergueram, queria puxar Aishy para si e abraçá-lhe, mas logo tombaram de volta quando se lembrou de onde estavam. Ele percebeu pelo canto do olho que Mallory libertava Vinny, sentia-se apático demais para se importar com qualquer coisa, mas uma parte de sua mente não pode deixar de se perguntar porque diabos o Cavaleiro da Peste tinha se transformado para abrir uma porta, era um sujeito bem estranho, mesmo pros parâmetros de Morte.

Dreamer observou com algum interesse quando Gibs chamou todos para um jogo. Ainda não se sentia bem o bastante, provavelmente não teria ido se Aishy não tivesse praticamente lhe empurrado. Com fome, comeu alguns salgados da mesa antes de ir sentar na roda, a uma distância segura de Aishy. Sendo um drink game, provavelmente envolveria coisas com o colega do lado, e Dreamer preferia evitar que o colega em questão fosse Aishy, que certamente escalaria o joguinho inocente para algo… bem, o oposto de inocente. Não que Kiesh fosse muito melhor como opção, mas não reclamaria de dar um selo rápido em Vaaro, se fosse esse o caso.

(...)

O resto do dia passou lenta e tediosamente, foi até a cozinha atacar algumas sobras da festa, comendo um salgado e um pão com linguiça, e esvaziando rapidamente uma garrafa de kombucha, além de levar algumas coisas não perecíveis - pipoca, chocolates, e uma caneta comestível… vai que, né? - para enfiar nas gavetas, junto de uma garrafa extra de kombucha e uma de água para enfiar em sua mini-geladeira escondida debaixo da cama. Depois voltou a enfurnar-se no quarto, limpando metodicamente seus p*nt@$ de silicone e ignorando o caos no resto do lugar.

Mais uma noite em claro, seria aquela. Comeu um dos chocolates suspeitos enquanto desenhava calmamente em sua mesa, tentando evitar as questões existenciais, um vídeo qualquer sobre algum filme que não iria ver compunha o som de fundo. Estava de saco cheio de ficar ali, mas onde iria? Uma súbita onda de calor passou por seu corpo quando lembrou mais uma vez do convite do rosinha… e ele ainda não tinha devolvido sua ombreira. Será que pretendia mantê-la refém até que Dreamer fosse lá pedir? Mas e se… e se ele já estivesse ocupado… ahem… com alguém… Sua mente voltou para o pirata pirado do quarto ao lado enquanto um suspiro que parecia saído do fundo da alma lhe escapava, seu peito se contraindo em lamentação. Era melhor não… se ele acabasse interrompendo alguma coisa iria morrer de vergonha e humilhação e voltaria a se trancar em seu quarto para mais uma agradável sessão de t@rtur@. Estava muito bem ali onde estava. Ele parou o vídeo e ligou a música, aumentando o volume até estar mais alto que seus pensamentos, sua voz logo acompanhando a letra
“Maybe I'm a little too obsessive, I know you think I'm a manic depressive, no, there's nothing I don't regret, so listen up close so you don't forget”, e assim seguindo noite adentro, alternando entre todos os estilos musicais, até às duas da manhã quando finalmente se deu por cansado e resolveu ir dar uma volta até algum lugar que tivesse energético.

Logo era manhã de novo… Será que alguém notaria o novo corte de cabelo daquele arbusto? Dreamer deu um sorrisinho amarelo para si mesmo, embainhando a espada, era melhor se mandar dali antes que alguém acordasse e o pegasse na cena do crime. Tomou um banho rápido, se perguntando o que faria no dia… talvez devesse dar as caras na aula, a ideia não lhe agradava, mas não poderia realisticamente se esconder pelo resto do ano, e se desse ruim sempre poderia sair da sala. Ele respirou fundo, tentando focar na tarefa de se vestir. Escolheu uma camiseta branca com o desenho de uma garota nua com acessórios de f&tich&$ e os dizeres “sick sad me”, uma calça com listras verticais preto e brancas e tênis pretos cobertos de spikes, além de uma gargantilha com mais spikes ainda. Penteou os cabelos, colocou um leve perfume e hidratante labial cor de boca, tentando se convencer que não tinha nenhuma razão em particular para isso, mesmo com o espirro escandaloso que lhe escapou no segundo que sentiu o cheiro de perfume.

A sala de aula tinha iluminação melhor que praticamente todo o resto, fazendo o Cavaleiro apertar os olhos em resposta. Imediatamente se arrependia de não ter trazido óculos escuros. Ele sentou no fundo da sala, em um dos cantos, onde haveria o mínimo de chance de sentarem do seu lado, e começou a rabiscar no caderno de desenho que trouxera.
A aula não demorou a começar. Dreamer prestava atenção enquanto ouvia os vários nomes ainda desconhecidos para ele e seus respectivos donos… e esquecia o nome de cada um no mesmo instante. Mas não estava esperando ver o rosinha responder quando o nome Gilbert foi chamado. Seus ombros se esquentaram quando a realização lhe atingiu, então Gibs era um apelido. Ele afundou a cabeça dentro da blusa como se quisesse se esconder dentro dela. Não era lá muito fã de apelidos, eram tão… pessoais. Conhecia Aishy literalmente desde que elu surgiu no mundo e ainda se sentia desconfortável de chamar-lhe de Ai onde outros poderiam ouvir.
Ele bateu o lápis repetidamente contra o caderno… Gilbert… soava tão sério e formal. Muito diferente do que tinha visto do garoto de cabelos róseos, ainda assim, era um nome fofo.
Hm… será que fazer bombas era como ser algum tipo de dr*g lord? Ele mordeu distraidamente a parte de trás do lápis, imaginando o rosado em algum escritório caro, digno de filmes de máfia, assinando o nome Gilbert em um contrato e parecendo muito sexy enquanto o fazia. O lápis quebrou em sua boca, fazendo com que engolisse grafite. Ele congelou com os olhos arregalados, o corpo inteiro fervendo em humilhação mesmo que ninguém parecesse ter visto. Era mais que o suficiente por um dia, concluiu, levantando-se e saindo da sala sem olhar para trás.

Engolir grafite tinha sido tão traumático que até resolveu lavar roupa, bem, mais como atirar tudo na máquina de qualquer jeito e esperar pelo melhor. Sentia-se miserável e com fome, finalmente decidindo preparar alguma coisa para comer, ou melhor, a única coisa que sabia fazer: pão, com frutas porque puro seria sem graça. O Gugelhupf era um bolo com textura e gosto de pão, ou talvez um pão com cara de bolo… de qualquer maneira, Dreamer preparou a massa, adicionando framboesas, mirtilos e amêndoas. Depois de um tempo no forno, ele cortou o bolo em pedaços, colocando a maioria num pote fechado para levar para seu quarto, - não seria seguro deixá-las ali com tanta gente pra surrupiar - uma fatia um um pratinho para deixar no quarto de Aishy, e por fim deixou três pedaços no prato sobre a mesa da cozinha com um bilhete, “Bolo-pão com frutas e amêndoa, quem pegar pegou”.

Entre treinar espada, dança e canto, e diversas atividades artísticas que incluiam decorar o próprio quarto para o Halloween, a resto da semana passou normalmente para o Cavaleiro, que evitou as aulas e o contato com os demais alunos até domingo, o dia de exibir sua fantasia. Uma vez vestido, passou um pouco de sombra preta abaixo dos olhos, reforçando ainda mais as olheiras já existentes ali. Desenhou também uma única lágrima de delineador abaixo do olho direito. Finalmente, achou que um batom preto seria ótimo para finalizar o look, exceto pelo fato de que não tinha um.

Já completamente fantasiado, Dreamer bateu na porta do quarto número 9, o de Aishy. Oa demônio abriu a porta com uma expressão irritadiça, algo raro de se ver nelu, mas pareceu se acalmar quando viu Dreamer.
“Você tem um batom preto que não tenha gosto de b@st@ pra emprestar?”, pediu, entrando no quarto. Sentou-se na cama a observar Luxúria enquanto elu vasculhava uma bolsinha de maquiagens. Não fazia ideia do que diabos deveria ser aquela fantasia já que se parecia muito com as roupas usuais doa demônio, talvez apenas um tanto mais fechadas. “O que é pra ser essa fantasia? Aishy de barbicha?”, perguntou em um tom sarcástico.


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#158 02-11-2021, às 21h22

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------------------Salatiel estava exausto quando subiu as escadas de volta ao quarto, ao lado de Aishy. A vontade imensa de rir que teve durante o joguinho já tinha passado, agora tudo o que queria era se jogar nos edredons e tirar seu soninho de anjo. Cansado como estava, o anjo mal reparou no silêncio que pairava no caminho pelos corredores, mas notava que Aishy estava quietinhe demais. Porém, antes que pudesse falar algo para quebrar o silêncio, já estavam à porta de seu quarto, uma das primeiras do corredor. —Eu fico por aqui — disse com um sorrisinho tranquilo e rosto levemente tombado, apoiando uma mão na maçaneta da porta. —Com certeza — confirmou, sorrindo alegremente. —Já sabe qual é o meu quarto — acrescentou inocentemente, batendo a ponta do indicador no 3 em sua porta. Salatiel adoraria passar mais tempo com Aishy, sua companhia era agradável.

------------------—Hm? — disse entre lábios fechados, atendendo quando seu nome foi chamado. Tinha algo no tom de voz doa demônio que fazia seu coração bater mais rápido. E as batidas só aumentaram de ritmo quando elu tocou seu cabelo, o rosto delu se aproximando do seu, exatamente como horas antes, na festa. Em um reflexo, seus olhos arregalaram quando os lábios de Aishy encontraram os seus, que se entreabriram de surpresa, selado imediatamente.Seu rosto parecia pegar fogo, suas bochechas pareciam ter sido pintadas à mão de tanto rubor que florescia. Por um segundo, Castidade se sentiu congelado, antes de finalmente fechar os olhos. Seus braços envolveram Luxúria em um abraço delicado, mais automático que qualquer outra coisa, Salatiel não tinha ideia do que fazer naquela situação, deixando seus lábios junto aos doa menor. Tinha que abaixar um pouquinho, Aishy era bem mais baixinhx que o anjo. Tudo parecia em câmera lenta, a única exceção era o seu coração retumbando feito uma banda marcial. O beijo era delicado e agradável, não havia sido nada afoito, mas assim que seus lábios se descolaram, o anjo só conseguia ofegar, talvez por causa de seu ritmo cardíaco. Mesmo assim, um sorriso de sentimentos misturados surgia em seus lábios, Salatiel se perguntava se era de felicidade, emoção, surpresa, timidez e mais o que pudesse misturar no bolo. Enquanto de testa colada na delu, seus olhos miravam os dois mais altos doa demônio. —Eu vou ter que pensar em outra coisa agora — disse com um sorriso bobo.

------------------Era assim que Castidade se sentia, completamente bobo. Quando Aishy virou as costas, a trava parte dois tomou conta do anjo, suas costas bateram contra a porta fechadas, as mãos apoiadas embaixo do corpo. Tudo o que conseguiu fazer foi assistir Luxúria rebolando até que sumisse definitivamente no corredor. Salatiel puxou o ar com força, num suspiro trêmulo de encher os pulmões totalmente. Só então destrancou a porta, se atirando para dentro do quarto, perdendo as sandálias pelo caminho até a cama, onde se jogou de uma vez só, enfiando a cara no monte de pelúcias e travesseiros. Um gritinho agudo, quase um riso, deixou sua garganta, abafado pelas trocentas coisas felpudas. Estava com tanta, tanta vergonha! Suas bochechas queimavam como se estivessem em brasa, nem conseguia abrir os olhos de tanto embaraço. Mas estava tão feliz! Rolou na cama, desamoitando a cara e se virando de barriga para cima, os braços estendidos para os lados. Um suspiro sonoro escapou de seus lábios, enquanto se atrevia a abrir os olhos. —Meu Deus, eu beijei! — disse a si mesmo, quase incrédulo, levando uma das mãos aos lábios. Era como se eles formigassem, ainda dava para sentir a sensação dos lábios macios de Aishy nos seus se se concentrasse. Girou de lado, agarrando um travesseiro. E foi naquele sentimento de realização que apagou.

------------------Ao acordar de manhã, sua cabeça parecia que ia explodir. Tinha batido a cabeça na cabeceira para estar com tanta dor assim? —Ain... — choramingou, se levantando custosamente da cama. Não dava para faltar aula logo no primeiro dia! Daria um jeito de pegar uns remédios pra dor de cabeça na enfermaria depois. E não era apenas a cabeça latejando que incomodava. Salatiel sentia uma sede tão grande que parecia ter vagado no deserto por quarenta dias. Deus, por que estava tão mal!? Arrastando-se até o banheiro, após enfrentar uma fila daquelas, Castidade conseguiu tomar seu banhozinho perfumado e vaporoso, após isso voltava para seu quarto. Mais um bom tempo tentando escolher o que vestir, as roupas se espalhavam em todo o canto, as malas arreganhadas tomavam o chão. Salatiel tropeçou numa delas, tomando um tombo daqueles. Deu um gritinho de dor, entretanto, tinha caído de cara numa pilha de roupas, onde estava um suéter ótimo para usar. —Perfeito! — exclamou se levantando com a peça em mãos, até mesmo se esquecendo do tombo ou de que estava péssimo. Juntou o suéter com uma saia de pregas, uma camisa com um laço no pescoço e um tênis rosinha, combinando com a bolsa. Estava com sorte, tinha até mesmo conseguido achar as meias que combinavam a estampa com a do suéter. Olhava-se no espelho, feliz com o look, que finalizou com uma boina rosa. Se admirou mais um pouquinho, tirando uma Selfie para o Devilgram, com a #voltaasaulas e já estava bem atrasado quando foi para a cozinha, bebendo todo o suco que pode encontrar em sua frente e comendo um onigiri que alguém tinha feito.

------------------As aulas eram a última preocupação de Salatiel, formava-se no anjo uma clara tendência a ser um péssimo aluno. Passava a maior parte delas fuçando nas redes sociais ao invés de prestar atenção, com o DDD nas mãos o tempo todo. Quando chamavam sua atenção, tudo o que fazia era revirar os olhos e fingir que não ouviu. Entretanto, uma coisa dita nas aulas havia chamado sua atenção, a única que se lembrava, por sinal. Uma festa de Halloween! Nunca havia ido numa dessas, não tinha dia das bruxas no céu por motivos óbvios, e nunca havia sido permitido a Salatiel ir na Terra como muitos outros anjos iam, como o Resiliência que vivia lá e o Diligência que parecia morar mais na Terra que em Celestial Realm. E era isso mesmo que o preocupava. Não tinha a menor ideia do que fazer! Tinha certeza que Ariel estaria tão perido quanto. Só tinha uma única pessoa nos três mundos que poderia ajuda-lo: Aishy. ”Aishyyyy por favor me ajuda a escolher uma fantasia, eu não sei nada de Halloweens :sob: ” mandou para elu no celular. Felizmente, oa demônio parecia pronte para lhe ajudar. Salatiel estava seriamente pensando em promover-lhe para bestie. No entanto, a loja que Luxúria levara o anjo era….estranha. Tudo ali tinha uma cara que ou fazia o anjo rir ou corar. Além disso, era cara. Lá iam embora seus Grimms sofridos. Mas era por um bom motivo. Conseguiu com a ajuda de Luxúria montar uma fantasia, ainda que essa colocasse uma certa dúvida em sua mente. —Tem certeza, Aishy? — perguntou torcendo o lábio, mexendo nos fiapos das coisinhas de colocar no peito.

------------------No domingo, Salatiel não tinha mais nenhuma dúvida quando vestiu sua fantasia de freira, ajeitando os laços enormes que suas botas tinham na parte de trás. Vestiu a - falta de - roupa e prendeu o véu nos cabelos alvos, escondendo as asas. Aquela festa estaria cheia, não queria bater em ninguém com elas sem querer, e também, não faziam sentido com a sua fantasia. Sem demora, tropeçando nos saltos pelo caminho, Castidade correu - meio atrasado - para o ônibus que os levaria para a festa. Não demoraram nadinha para chegar lá. —Uau…. — disse a si mesmo, o olhos rosados arregalados ao olhar o ambiente da festa. O parque era enorme! E estava todo decorado. Era bonito e assustador ao mesmo tempo. Salatiel deu uma rápida parada na tenda do buffet, servindo-se de uma bebida de fantasminha fofa e uma mumiazinha de salsicha. Sem rumo, o anjo caminhou até perto de um brinquedo inflável gigante, onde parou em frente. Será que acharia alguém para ir ali consigo? Parecia divertido, queria tentar. Observava o brinquedo enquanto tomava sua bebida, dando uma mordida no salgado logo em seguida.

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#159 03-11-2021, às 00h41

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"You bring the ropes and chains, I'll bring the pills and games
I can show you pain and make you say my name
You will believe my lies that I'm not like other guys
That sparkle in my eyes is just part of my disguise"




❧ Local: Tenda de Comes e Bebes| Com: Dreamer

| Fantasia, Ele

┏╍╍╍╍╍♥╍╍╍╍╍┓

À porta se encontrava Dreamer, já completamente fantasiado e parecendo com um humor melhor do que da última vez que Aishy tinha topado com ele no corredor. Elu revirou os olhos, dando lugar para o outro entrar,
“Não acho que fazem batom nesse sabor”, comentou num tom sarcástico. O Cavaleiro sentou-se na cama a observar-lhe, enquanto Luxúria procurava por um batom preto. Sabia que Dreamer provavelmente só estava olhando a fantasia, ainda assim, ser olhade assim deixava oa demônio com vontade de fazer outras coisas, um calor descendo por sua espinha e até o meio de suas pernas. Tentou ignorá-lo, focando-se nas maquiagens, até que pescou o batom da bolsa bagunçada e entregou-o a Dreamer, que o pegou com um comentário sarcástico sobre sua fantasia.

(...)

Quando o ônibus parou, Dreamer lhe desamarrou e saiu correndo na frente antes que Aishy pudesse se atirar nele. Elu seguiu correndo atrás com alguma dificuldade, habilidades de corrida não era exatamente um requisito para ser Pilar da Luxúria.
Passou ofegante pelo arco de entrada e finalmente conseguiu alcançar Dreamer quando este parou na mesa de comidas e começou a atacar tudo que via pela frente. Luxúria franziu o cenho,
“Você tá com fome, ein?”, murmurou um pouco confuse. Enquanto o outro comia, Aishy finalmente parou para observar os arredores. A decoração de caveiras e bruxas não fazia seu estilo, preferiria muito mais se a festa contasse com stripers e fantasias sexy, mas não se podia ter tudo na vida. E certamente haveriam fantasias sexy, pelo menos duas já podia contar entre a sua e a de Sala.
A pista de dança parecia um lugar interessante para flertar com um ou dois ou dez, mas logo sua atenção foi atraída por um enorme pula-pula não muito longe das mesas.
“Ei, você quer ir lá?”, perguntou apontando na direção do brinquedo, “Vai dar pra ver a roupa debaixo de todo mundo que estiver de vestido”, pausou pensative e logo abriu um sorriso malicioso, “Se é que estão com roupa de baixo”.

┗╍╍╍╍╍♥╍╍╍╍╍┛

Última modificação feita por TheDreamer (03-11-2021, às 00h45)

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#160 05-11-2021, às 19h29

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"But the secret to her majesty
That sets the girl apart
Is the kindness that shows royalty
It's etched upon her heart"


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| Roupa de Aula | Fantasia, Barbie

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Já era tarde quando a festa acabou, Bartolomeu andou até o quarto número 12 já meio dormindo, suas pernas tremendo por todo o caminho. Tinha optado por ficar apenas no suquinho durante o drink game, mas a quantidade de álcool que tinha bebido antes tinha sido mais que suficiente para deixá-lo vendo elefantes cor-de-rosa. Entrou no quarto e caiu na cama, dormindo assim que a cabeça bateu no travesseiro.

Acordou-se com o despertador do DDD tocando. Pegou-o e olhou a hora de cara feia, faltavam 30 minutos para o início das aulas, era tempo o suficiente para um banho rápido e uma passadinha na cozinha, se levantasse de uma vez. Sua cabeça mais pulsava do que doía, parecia que seu coração tinha decidido mudar de lugar com o cérebro. Ele apertou as têmporas com uma mão, como se tentasse fazer a cabeça parar no lugar, enquanto a outra checava as mensagens no DDD. Haviam duas de Lophi, uma às 6 da manhã de bom-dia, e uma segunda um pouco mais tarde, expressando preocupação que Barty se atrasaria para o primeiro dia de aula. Ele respondeu explicando que as aulas na RAD começavam mais tarde, entregando sua ressaca ao chamar o marido do Loló, coisa que só fazia quando estava bêbado e sempre acabava esquecendo. Logo o assunto mudou para os acontecimentos da noite anterior, como era o inferno, e como eram os outros alunos. Lophi parecia muito interessado, mas no meio de uma longa reclamação de Barty sobre como-os-anjos-são-metidos, o outro o interrompeu perguntando, “Que horas começam as aulas mesmo? Porque já é 8:50…”.

Humildade levantou com um pulo, tinha ficado tão absorto com a conversa que nem viu o tempo passar. Pegou as roupas que tinha separado no dia anterior e correu para o banheiro. Não haveria tempo para tomar banho, só poderia escovar os dentes, lavar bem a cara e torcer para que fosse suficiente para se livrar do cheiro de álcool. Colocou também alguns jatos de perfume por cima da roupa, e saiu correndo na direção da sala de aula.
Sentiu-se aliviado ao ver que a roupa dos outros alunos era… bem, não diria normal, mas também não parecia haver algum tipo de uniforme. Tinha ficado preocupado com o que vestir, não sabia se existiam códigos de vestimenta por ali ou se talvez tinha perdido alguma instrução sobre uniformes em sua choradeira inicial. Acabou por colocar uma camisa de botões, numa tentativa de parecer um pouco mais arrumado, mas a julgar pelas roupas dos outros que iam de shorts e saias curtas à falta de blusas, parecia que tinha se preocupado à toa. Seus olhos encontraram Vaaro, e ele lembrou-se do livro. Tinha esquecido completamente de pegá-lo na pressa pra sair misturada a tontura da ressaca.

No dia seguinte, conseguiu se organizar um pouco melhor, lembrando-se de pegar o livro e entregando ele a Vaaro no final da aula com um sorrisinho provocativo.

Na quinta foi anunciada a festa de Halloween, para o desespero de Barty. O que iria fazer? Teria que improvisar alguma coisa. Para sua sorte, tinha levado três vestidões, não por achar que precisaria e sim porque se sentiria desconfortável sem a segurança de ter pelo menos um há mão. Havia o vestido azul com detalhes prateados que tinha pensado em usar no primeiro dia, poderia ser bom para uma fantasia de princesa guerreira ou algo assim; o enorme vestido branco de estimação que tinha sido seu primeiro vestido, serviria para um look de noiva fantasma, mas ele não iria querer sujá-lo com sangue falso… e por fim havia um azul e rosa que passava uma vibe mais Barbie. Acabou decidindo-se por vestir esse último junto da coroa e de um par de sapatilhas que também trouxera, mas precisaria de mais algumas coisinhas para não parecer tão simples.
No dia seguinte depois da aula, saiu para dar uma volta pelas lojas, comprando um colar e um par de luvas para compor o look de Barbie princesa.

Logo tinha chegado o dia. Barty respirou fundo, se sentia um pouco nervoso de aparecer assim, de vestido, na festa, mas não era como se tivesse outra opção de fantasia. Já arrumado, saiu do quarto, suas mãos enluvadas tremendo um pouco enquanto andava até o ônibus, olhando atentamente para o chão a sua frente, evitando o olhar dos outros.
Subir e descer do veículo estranho foi um pouco difícil devido a grande saia do vestido. Uma vez na festa, não sabia ao certo para onde ir. Acabou puxando o DDD e tirando um monte de fotos para mandar para os amigos em Celestial Realm, parando na mesa de bebidas para pegar algo. Achou melhor não exagerar no álcool como na festa do pijama, pegando um milkshake inocente e um estranho ovo com creme verde antes de ir sentar-se na área de descanso para enviar as fotos.


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#161 06-11-2021, às 15h19

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#162 06-11-2021, às 15h43

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#163 06-11-2021, às 16h53

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#164 06-11-2021, às 19h49

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------------------Quando seu despertador tocou pela manhã, o rosado levantou em um susto, puxando o ar e num reflexo, pegando a pistola que ficava no criado mudo apontando para o nada. Demorou alguns segundos para se situar, percebendo onde estava e o que estava fazendo ali. Num suspiro, deixou a arma de volta no lugar, e caiu de costas contra a cama novamente, as costas de uma das mãos sobre os olhos. Gibs se sentia péssimo, como se tivesse sido atropelado por um trator. Girou a mão, a espalmando sobre os olhos, e logo a outra mão se juntou. As duas deslizaram testa acima, puxando a franja para trás, se enterrando no cabelo rosado antes de caírem sobre o travesseiro. Estava tão mal que até tinha falta de ar, sua cabeça latejava como se tivesse levado um tiro, seu estômago girava como uma máquina de lavar roupas. Mas por que estavam tão mal assim!? Nem havia bebido tanto assim! Gibs choramingou se levantando,parando sentado na beirada da cama e esfregando os olhos com uma mão. Não era a primeira vez que trabalhava de ressaca, e não seria a última. Mais morto que vivo se arrastou até o chuveiro, não se preocupando em prender o cabelo como normalmente teria feito ao acordar, estava com dor de cabeça demais para isso. Dentro do banheiro, arrancou a blusa da peça menor, as restantes do pijama havia tirado antes de dormir talvez, nem se lembrava. Se olhou por uns instantes no espelho. Sua aparência não estava nem um pouco das melhores: sua cara gritava ressaca, seu cabelo estava uma bagunça e tinha um monte de marcas pelo corpo, não sabia o que era hematoma e o que era ch*p*o. Mas bastava de se admirar. Tomou um banho relaxante, lavando cuidadosamente as longas madeixas rosadas e retornou para o quarto. O rosado queria vestir algo confortável, não estava bem para aturar roupas incômodas. Um shortinho jeans rasgado seria uma boa pedida. Para a parte de cima, escolheu um moletom com uma frase engraçada para combinar com sua ressaca. As meias zoeiras faziam bastante sentido com o primeiro dia de aula, e um tênis rosa confortável era o que calçava. Assim era seu look de primeiro dia de aula. Secou os cabelos e os amarrou mais frouxo que o normal, sua cabeça doía demais para prender com mais vigor. Mesmo que Devildom fosse escura - graças ao Capeta - meteu um par de óculos escuros enormes na cara, ajudava a esconder a cara de quem estava morrendo.

------------------Não era como se Gibs soubesse se comportar, muito menos ter uma conduta adequada em ambiente escolar, no qual nunca havia estado. O primeiro dia foi bem insuportável para si, tudo o que queria fazer era deitar e morrer,não estar em uma sala de aula com um cara chato falando lá na frente. Estava com zero disposição para aquilo. Já a aula do dia seguinte foi bem mais tranquila. Não estava de ressaca e seu bom humor estava revigorado como se nunca tivesse passado mal antes. Mas, o que mais lhe interessou fora o anúncio da festa de Halloween. Gibs amava o Dia das Bruxas! Estava ansioso para montar sua fantasia, já sabia exatamente do que se vestir. Já que tinha mostrado seu conhecimento de filmes de terror os exibindo na festa do pijama, nada mais adequado que se vestir de alguém que fazia o mesmo, além de ser um ícone dark: Elvira, a Rainha das trevas! Deu um jeito de fugir do restante do dia letivo, escapando para a cidade. Infelizmente, não achou um vestido que o agradasse. Ao invés de comprar o vestido feioso que tinha achado, preferiu comprar os tecidos e fazer ele mesmo a roupa. Não que soubesse costurar. Nunca tinha feito um cosplay antes, mas daria um jeito de se virar. —Pra tudo tem uma  vez, tanto Zé B*stola faz, não deve ser tão difícil — motivou a si mesmo, se afundando em materiais de costura. Esse foi o motivo pelo qual não se viu o rosado durante a semana. Não foi às aulas na sexta e não saiu do quarto durante o sábado. —M*rda! — gritava esporadicamente quando furava um dedo com a agulha ou alfinete. Mas havia conseguido! Na madrugada de sábado para domingo, seu vestido estava pronto.

------------------Gibs queria estar arrasando na festa! Tratou de dormir bem para estar com a pele ótima para aguentar a maquiagem, tomou um banho bem cheiroso, esfoliando a pele para que ficasse deliciosamente lisinha e hidratou o cabelo para que estivesse macio, brilhante e sedoso. Gibs não era nenhum maquiador profissional, sabia que ia demorar um bom tempo fazendo seu look. Só para esfumar os olhos com sombra azul e rosa foi uma hora, e mais uma até terminar o delineado complexo. —Alguém tenha piedade da minha alma — pediu ironicamente, segurando a caneta delineadora. E não é que tinha ficado ótima sua maquiagem? Finalizou com um vibrante batom vermelho. —'Tô parecendo um p*ta!  — riu, se olhando no espelho com um sorriso satisfeito. Seus cabelos estavam soltos, o que era raro, e com a ajuda dr muito laquê, modelados para trás, copiando o penteado da personagem. Gibs vestiu a meia calça transparente e o vestido com o enorme decote e um aberto na perna. Abriu a porta do armário, tirando de lá um par de saltos de solas vermelhas características. Sua fantasia não pedia por aquilo, era um toque especial seu. Gibs não usava saltos tão finos normalmente, mas aquela era uma ocasião especial, tudo bem tirar seus Louboutins da caixa. —É pra isso que eu trafico! — brincou, calçando os scarpins. Estava pronto, era só seguir para o ônibus, se sentando em qualquer lugar enquanto tirava umas fotos no DDD pelo caminho. Dava para ouvir o escândalo de Aishy ali perto, porém, o rosado se limitou a deixar os lábios se esticarem num malicioso sorriso lateral.

------------------Não demorou nada para o ônibus chegara no local da festa, e menos ainda Gibs demorou para correr até a tenda do buffet, alegremente parando à frente da mesa de bebidas. Já fazia muito tempo desde a última bebedeira, estava precisando de uma. Além do mais, não sabia se comemoravam o dia dos mortos no inferno. Gibs tinha um certo apego com a data, na sua profissão já tinha se acostumado a ver gente morrer o tempo todo, eram muitos os amigos que já tinha enterrado. Naquela noite, dedicaria cada copo a eles. E antes que ficasse melancólico, mandou duas Jello shots azuis para dentro sem intervalo, e se serviu de uma bebida roxa com glitter na borda, levando o canudinho até a boca e puxando um generoso gole. Estava ótima! Nunca era uma boa ideia encher a cara de estômago fazia, então o rosado pegou uma minipizza em formato de caveira e seguiu pelo parque, aproveitando para observar melhor a decoração. Até que duas coisas chamaram sua atenção: o pula pula gigante e o anjinho de pouca roupa com carinha de dúvida em frente o troço. Lembrava dele da festinha do pijama, apesar que lá ele usava muito mais pano no corpo. Bem, era Halloween, a desculpa perfeita para se usar roupa nenhuma sem ser julgado, e Gibs já não julgaria ninguém por isso mesmo. Estava aprovando, para ser brm sincero. Caminhando mais um pouco, chegou junto do anjo.—Você vai entrar?  — perguntou. —Eu estava pensando em ir lá mesmo, vamo junto? — convidou o platinado. Ele concordou de imediato, e lá iam ambos para o brinquedo, deixando os sapatos com o imp que tomava conta e entrando juntos na coisa inflável, os passos vacilantes pela consistência do solo.

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#165 07-11-2021, às 22h03

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Vinny sabia que tinha passado dos limites, e só teve mais certeza ainda quando as luzes se apagaram. No escuro, algo lhe agarrou e arremessou dentro de uma coisa que não podia ver, o som de uma porta batendo fechada logo atrás de si. No espaço apertado, ele deu um soco no lugar onde ouviu a porta fechar, reconhecendo o barulho e textura de metal. A julgar pelo formato estranho da prisão e a posição desengonçada que seu corpo se encontrava, só havia uma coisa que podia ser. Que ótimo! Quanto tempo Morte pretendia mantê-lo ali? Movendo-se como podia, começou a chutar a portinhola de metal, tentando fazê-la abrir a força, “P@RR@, ME DEIXA SAIR SEU $%#@&$@#%...”, nem tinha certeza se sua praguejação podia ser ouvida lá fora, gritava mais pelo costume do que por achar que ajudaria em alguma coisa.

Depois do que pareceu uma eternidade gritando e se debatendo, a porta do touro de ferro tombou-se aberta com um som metálico. Primeiro achou que finalmente seus chutes tinham funcionado, mas logo ouvia a voz de Mallory falando e viu seu rosto espiar dentro da geringonça.
“Humpf, obrigado”, agradeceu num resmungo descontente, prestando pouca atenção nos arredores. Estava P da vida, só queria se enfurnar de volta em seu quarto ou sair e comprar briga com alguém que não usasse magia, mas acabou ficando mais um pouco para um drink game.

Não compareceu na aula nos dias seguintes, ocupado fazendo coisas que não deveria nos corredores. Na sexta, resolveu ir até lá analisar o restante dos alunos do intercâmbio. Constatou com alguma decepção que Nicholas e a garota de cabelos lilás com quem tinha falado na festa pareciam ser os únicos novatos interessantes. Alguns dos anjos lhe chamavam a atenção fisicamente, especialmente o anjão gigante e o das asas vermelhas que tinha visto na festa, mas era só olhar para a cara de… pureza - pensou a palavra com desdém - deles que sentia-se completamente br@ch@d@. Preferia bem mais as opções já disponíveis no inferno, um sorrisinho entre malícia e diversão se formando em seu rosto enquanto observava Kira cortar sugestivamente uma abóbora.

Ao longo da semana, uma certa fofoca tinha chegado aos seus ouvidos. Ao que parece tinha perdido uma ceninha e tanto no ônibus do tour, a informação dando-lhe a ideia perfeita para uma fantasia zoeira. Vinny gostava da festa, mas não ligava para fantasias, sempre deixando para improvisar algo de última hora. Era bem conveniente que suas roupas fossem das mesmas cores que a vítima escolhida para sua encheção de saco, limitando-se a comprar um enorme pote de glitter e um par de brincos para compor o look.
No domingo, Vincent reabriu o furo fechado em seu lóbulo, colocando o par de brincos de tassel vermelho enquanto ouvia uma música em japonês que não fazia nem um pouco sem estilo, mas combinava perfeitamente com o tema de sua fantasia.
Vestiu um par de meias arrastão com um shortinho, - algo que raramente usava - e uma blusa preta de botões completamente aberta, exibindo os seios para quem quisesse ver. Um par de botas de veludo, uma gargantilha que surrupiou de Aishy e por fim uma quantidade considerável de glitter no rosto e peito, e estava pronto para chamar alguém de “mamãe”. Só não sabia qual dos dois seria o pai… bem, Vinny não era oposto a ser filho de duas mães.
Chegando na festa, pegou logo um Ponche Vampirita para combinar com seu look e foi se jogar na pista de dança, requebrando o quadril enquanto seus olhos ferozes caçavam por sua vítima.


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#166 13-11-2021, às 20h41

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------------------Depois de terminar de bisbilhotar os detalhes do concurso de cosplay, Hachi se sentiu meio entediado de ficar ali parado no buffet. Era hora de dar uma explorada pela festa para ver o que tinha de interessante por ali. Afinal, a escola inteira estava, tinha gente - demônio - que não acabava mais! Porém, não era ele quem sairia da área de comes e bebes de mãos abanando, não, ia levar algo consigo. Tinha tanta opção que era até difícil escolher. Passando o olhar pela mesa de bebidas, uma mão apoiada no queixo enquanto pensava, acabou tendo atenção chamada por uma bebida de um roxo notável e foi essa a que escolheu. Levando o copo à boca, molhou os lábios para provar. Era boa, tinha gosto de amora ou algo assim. Além disso, a bebida tinha um ar de bruxaria que Diligência considerava combinar perfeitamente com sua fantasia. Ficava bem aesthetic segurando o copo de cor roxa. Para comer, o anjo acabou surrupiando alguns dedos de bruxa de queijo, apenas para compor ainda mais o visual, tudo dentro do mesmo tema.

------------------Agora só faltava um bom lugar para tirar umas fotinhas do seu cosplay. Saindo da tenda, a área de mesinhas parecia muito tumultuada para que pudesse conseguir uma boa foto. O brinquedo inflavel até que renderia umas bem legais, mas tentar isso segurando um copo de bebida seria uma burrice daquelas, deixaria para mais tarde. Seguindo sem rumo, terminando de comer seus aperitivos, acabou chegando numa área que tinha uns desafios que pareciam bem legais de tentar, mas o que chamou mesmo sua atenção eram as grandes bruxas da decoração. Uma foto junto com elas ficaria legal demais! Só tinha um único empecilho...era baixinho demais para alcançar a altura delas! Torceu os lábios, pensando. Tinha que arrumar alguma coisa para subir...—Ou alguém — completou para si mesmo, sua face se moldando em uma expressão de quem estava prestes a aprontar ao ver Ariel sozinho um pouco mais a frente. O Pilar da Generosidade era a pessoa mais alta que conhecia, não duvidava nada que ele fosse o mais alto da turma. Era a opção perfeita!

------------------Correndo com cuidado para não derramar o drink, até as lápides iluminadas com luzinhas coloridas onde o colega se encontrava, Hachi parou próximo a ele. —Hey, Ari! — cumprimentou com um aceno. —’Tá desocupado? Você parece desocupado — perguntou já respondendo. A expressão em seu rosto parecia a de uma criança travessa, misturada a de alguém prestes a pedir alguma coisa. Bem, não via Ariel fazendo nada, ele mais parecia estar moscando ali sozinho. —Se tiver atoa, será que tem como me ajudar com uma foto? Eu preciso da sua altura emprestada — propôs, sem mais rodeios.

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#167 15-11-2021, às 02h47

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╔═════════  ∴࿇∴  ═════════╗
DIA: Domingo
HORÁRIO: 20:00
CLIMA: escuro, sombrio e calor.
(a lua aparece em Devildom)
╚═════════  ∴࿇∴  ═════════╝


━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
MINI ATUALIZAÇÃO!
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--------------------Assim que o relógio marcava uma hora exata que a festa começara, a música fora brevemente interrompida para um comunicado do próprio Lorde Diavolo, que havia dado o ar de sua graça para prestigiar o evento e presidir pessoalmente o concurso de fantasias e títulos dentro da RAD. Ele se aproximou do microfone e anunciou:

”Um minutinho da sua atenção. Gostaria de anunciar que as votações do concurso de fantasias oficial do Halloween da RAD estão abertas! Se olharem seus DDDs agora, verão uma mensagem oficial da Administração com o link para coletar os votos. Lembrando que os vencedores serão detentores do seu título por todo o ano, além do prêmio de quinhentos Grimms! Boa sorte aos participantes! Agora, podem voltar a curtir a festa, divirtam-se!”


--------------------Terminando seu anúncio, Lorde Diavolo se afastou do microfone, deixando que a música voltasse a tocar a todo volume, não interrompendo os festeiros por muito mais tempo. Voltava a seu camarote, de olho no sobe e desce de votos sendo contados. Era sempre uma emoção e tanto ver os números subindos as estatísticas mudando a cada voto registrado. Ainda tinha muito tempo até o resultado final sair.

NOVO OBJETIVO:
• ━━━ ࿇ ━━━•

CONCURSO DE FANTASIAS!

É hora dos personagens votarem e elegerem as melhores fantasias da festa! As votações, como o Lorde Diavolo explicou, são feitas digitalmente pelo DDD. Cada personagem deve votar individualmente em seus favoritos, usando o critério que quiser. Essa votação se encerrará um pouco antes do fim da atualização da festa terminar, quando serão revelados os resultados.
Votem sabiamente!



CONSIDERAÇÕES:
• ━━━ ࿇ ━━━•

࿇ A festa continua exatamente como na atualização anterior, esta é apenas uma mini-atualização dentro da anterior, nada mudou, só foi acrescentado;

࿇ O link para a votação se encontra no chat do discord.


Happy Halloween!


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Última modificação feita por AoiHikaru (15-11-2021, às 02h49)

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#168 15-11-2021, às 22h58

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------------------A semana de aula não tinha saído demais do normal, em um sentido de rotina, para o Pilar do Orgulho. Mas, tudo era completamente novo no que dizia respeito à convivência. Assim como era o esperado, Vaaro não faltou um único dia, não tinha motivos para tal. A bebedeira da festa do pijama só o fizera ter um um pouco mais de sono durante o dia. Não era fraco como os seus colegas que pareciam terem sido atropelados por um rolo compressor, morrendo de ressaca logo no primeiro dia, fazia o Orgulho revirar os olhos só de os encarar. Sua postura era exemplar em sala de aula, muito divergente dos demais, a maioria deles não parecia nunca ter pisado em uma sala de aula, não tinham modos. E isso não estava limitado a uma raça específica, os três mundos pareciam se entender bastante na falta de postura. Mesmo assim, o que mais surpreendia o Pilar era o anjinho que parecia, de longe, o pior aluno da turma. Fazia um belo par com um dos humanos que não conseguia parar a b*nda na cadeira. Quanto a Kiesh, Vaaro já havia deixado de se importar, não tinha nada que Ganância pudesse fazer que ainda surpreenderia o Orgulho.

------------------Um dos pontos a se destacar da semana seria o dia em que o Pilar da Humildade lhe entregou o livro de sua autoria, que tinha dito a Vaaro que o emprestaria, na festa do pijama. Tendo o livro em mãos, a capa parecia ainda mais vergonhosa, fazendo a pele alva do Orgulho queimar como brasa vermelha. —O-obrigado — agradeceu, limpando a garganta logo em seguida pela falha na voz que a vergonha causou. Por alguns segundos, analisou a capa, deslizando automaticamente as pontas dos dedos pela ilustração, antes de se dar contar da coisa embaraçosa que era e colocar a obra entre os demais livros que carregava, escondendo-a de olhares curiosos que iriam querer saber demais sobre o motivo de ter um livro desses consigo. Se já não estivesse morto, Vaaro preferia morrer a ter que enfrentar tal situação. Assim como, jamais admitiria a alguém além de Barty que seu livro havia sido a companhia escolhida durante a semana. Sua face pegava fogo com o que lia, mas tinha de ser sincero consigo mesmo, não conseguia largar a leitura. Barty tinha muito jeito com as palavras, o que só tornava tudo ainda mais constrangedor. Nem mesmo fechando as cortinas da cama parecia adiantar quanto a vontade de se esconder do mundo enquanto lia.

------------------O Orgulho tinha já finalizado a leitura, estava apenas esperando a oportunidade de devolver o livro para o dono. No entanto, o segundo ponto alto da semana o mantivera ocupado demais para ter tempo para outra coisa: sua fantasia para a festa de Halloween. Vaaro não desgostava do Halloween. Entretanto, estava cansado de sempre ser chamado de previsível por alguns dos que adoravam pegar no seu pé, que sempre davam um jeito de implicar com sua escolha clássica de vampiro. Naquele ano, calaria a boca de todos esses insuportáveis com uma surpresa pela qual ninguém esperava. Só faltava decidir qual fantasia escolher. Foi uma grande busca até decidir que se vestiria da princesa Branca de Neve. —Ninguém nunca imaginaria — abriu um sorrisinho maligno. Tinha os requisitos, como o cabelo preto como um corvo e a pele alva feito a neve. Os lábios vermelhos como o sangue poderiam ser facilmente arranjados com um pouco de batom. Durante todo o restante da semana, seu tempo livre estava reservado para a procura dos itens de sua lista.

------------------Quando o domingo de Halloween finalmente chegou, Vaaro tinha sua deslumbrante fantasia prontinha para vestir. Tomou um banho demorado, hidratou bem os cabelos pretos para que estivessem macios e brilhantes, e cuidou de se vestir. Não era uma tarefa nada fácil entrar em um vestido daqueles, a armação interna e o passafita das costas eram um desafio e tanto. Mas, o Orgulho se recusou a pedir ajuda a quem quer que fosse, dando a si mesmo o trabalho de se aprontar. Não iria se prestar ao papel de dar a entender que não conseguia nem mesmo se vestir sozinho. Depois de muitas horas, estava dentro da roupa enorme. De frente a um grande espelho, alisava as rendas enquanto analisava o vestido. Tinha sido uma boa escolha, valera cada Grimm. Ainda tinha até uma abertura atrás para que seu rabo pudesse sair, ondulando pelo ar. Nem fantasiado o esconderia. Mas estava longe de estar pronto. Penteou os cabelos, ajeitando o laço de veludo vermelho, que combinava perfeitamente com a parte aveludada do vestido, bem no meio da cabeça, cuidadosamente ajeitando os fios. Passou uma quantidade generosa de liptint vermelhos nos lábios, formando um degradê que dava uma boa dimensão, e aplicou um gloss por cima para que ficassem volumosos e brilhantes. Abotoou os sapatos cheios de enfeites e pegou sua bolsa cravejada de pedras, antes de trancar a porta e seguir para o último desafio, que era passar na porta do ônibus. Não foi nada fácil dado o tamanho exorbitante da saia, mas depois de algum custo, conseguiu se sentar.

------------------A viagem não havia sido longa, e descer do ônibus pareceu tão difícil quanto entrar no mesmo. Mas, uma vez livre da lata de sardinha que mal tinha espaço para abrigar um vestido de baile, o demônio seguiu pelo parque, procurando algo para começar a noite. Seguiu pela tenda do buffet, passando por Aishy, que estava na companhia do Cavaleiro da Morte. Vaaro pensava aliviado que o pobre diabo havia sido a vítima do ônibus da vez de Luxúria, pelo que pôde ouvir doa demônio dentro do veículo. Não sabia e nem fazia questão de saber o que tinha acontecido. Agradecia por estar com uma roupa tão enorme. Mas bem, Aishy caberia perfeitamente embaixo da saia. Pensando isso, suas bochechas se tornaram tão vermelhas quanto seus lábios. Orgulho ergueu a face fingindo não se importar, passando reto até a mesa de bebidas, virando um copo de jelloshot azul que tinha forma de caveira. Pensando bem, um era pouco, e virou mais dois. Não ficaria por ali, escolheu um copo de Sangria para beber e saiu caminhando pela festa. Não tinha muito bem um plano, seus passos acabaram o levando até a pista de dança, não que estivesse lá tão inclinado a dançar. Ia continuar seu caminho, quando uma criatura toda glitterinada - Vinny, o Cavaleiro da Fome - chamou sua atenção. Não era pelo glitter, mas sim pelos brincos que ele usava. Por que diabos os brincos dele eram iguaizinhos aos que Vaaro sempre usava? Automaticamente, uma das mãos seguiu até a orelha pontiaguda, estranhando a falta dos brincos que não combinariam com a fantasia. Ergueu uma celha,  em passos cuidadosos e rápidos se aproximando do Cavaleiro. —Oi, Fome — cumprimentou, um tanto apreensivo. Vinny estava sempre tirando uma com a sua cara, não era como se considerasse-o um amigo. Mas a curiosidade não saía de si. —Do que você está vestido? — perguntou sem rodeios, franzindo a glabela.

Última modificação feita por AoiHikaru (15-11-2021, às 23h02)

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#169 16-11-2021, às 01h06

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Vaaro não aparecia em seu campo de visão, e logo Vinny se distraía com o belo loiro vestido de espírito da floresta… ou coisa parecida. Seu copo já estava há muito desaparecido, sua maquiagem uma bagunça de glitter espalhado por dentro de sua boca e narinas, - e certamente dentro da boca do loirinho também - quando a voz familiar de quem estivera procurando lhe comprimentou.

Ele olhou na direção do Orgulho, sendo imediatamente surpreendido por sua fantasia. Estranhamente, ela combinava e não combinava com ele ao mesmo tempo, era quase honesta demais para o que esperava do sujeito.
“Eu?”, perguntou retoricamente com um sorriso provocativo, examinando a fantasia do outro da cabeça aos pés, “Bem… acho que se pode dizer que estou de filho das duas Brancas de Neve que andavam fazendo coisas no ônibus”. Seus olhos foram na direção que tinha visto Aishy pela última vez, mesmo que não pudesse ver-lhe dali, “Sabe, eu tenho certeza que elu não teria se importado em vir combinando se você tivesse pedido, mamãe”, a malícia em sua voz era quase palpável, seus olhos brilhavam animadamente esperando a reação do outro a sua provocação.


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#170 17-11-2021, às 10h59

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#171 19-11-2021, às 03h10

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------------------Diligência sentiu até uma pontinha de culpa pelo que estava prestes a pedir, vendo o sorriso tão gentil no rosto de Generosidade. Mas, o que podia fazer? Não era como se fosse sacanear o outro. Talvez, só um pouquinho. —Ah, ‘tô sim — respondeu, balançando a cabeça afirmativamente —eles sabem mesmo dar uma festinha no inferno, aparentemente — seus lábios assumiram um sorrisinho maligno, não que o ar de má intenção tivesse deixado o anjo por um segundo que fosse. —E tu, Ari, aproveitando a festa? — puxou assunto, devolvendo a resposta. Como já havia constatado, Ariel parecia mais estar moscando por ali do que curtindo, mas preferia ouvir dele. Arriscaria dizer que Generosidade não devia ter lá muita experiência com festas. Talvez, tivesse chego em boa hora. Hachi não havia deixado de notar os olhos róseos curiosamente focados na bebida roxa que tinha em mãos. Automaticamente o anjo girava o copo, agitando o líquido lá dentro. —Já passou no buffet? Tem umas coisas legais lá — acrescentou, abrindo um sorriso que exibia os marfins alinhadinhos.

------------------Mas não podia se distrair e esquecer do objetivo! Estava ali por um motivo, afinal. Riu tranquilo junto de Ariel, mas pouco a pouco sua risadinha ganhava uma pitadinha de malícia. —Tu ‘tá andando demais com o Salatiel — brincou descontraído. Pelo visto, agora teriam dois viciados em selfies. Bem, isso talvez fosse lucro seu. —Na verdade… acho que eu mesmo consigo tirar a foto, o que eu não consigo é alcançar — explicou, cruzando um dos braços contra o peito, a mão repousava entre a dobra do outro cotovelo, do braço que segurava o copo. Girando o corpo na direção de onde as bruxas estava, Diligência apontou na direção do apple bobbing um pouco mais à frente. —Vê aquelas bruxonas ali?— perguntou. — É com elas que eu quero tirar uma foto, mas… — ia explicando quando fez uma breve pausa, girando de volta o corpo na direção do outro anjo —só que eu quero na mesma altura delas, e não dá com a minha altura — lançou, uma breve expressão contrariada se formando em seu rosto, torcendo os lábios. —Se você me deixasse subir na sua cacunda, daria certinho! — era poucas as vezes que Hachi fazia um tom de voz mais bonitinho para pedir algo a alguém, nem sabia se estava funcionando, seu olhar se abaixou. Droga, agora era quem precisava andar mais com Salatiel! O benditinho sempre conseguia o que queria, nem rachava a cara como a de Hachi estava rachando. —Vai, você é alto, me ajuda aê! — insistiu, franzindo o cenho. Devia tentar fazer puppy eyes?

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#172 19-11-2021, às 05h28

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3020 ANOS | DEMÔNIO | PILAR DO ORGULHO | ELE/DELE | XP:19 | RARIDADE:N | GRIMM: 1K | ONDE:PISTA DE DANÇA | COM:VINNY | OUTFIT(novo)
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------------------Se deparando com a pergunta retórica do Cavaleiro da Fome, Vaaro já esperava pelo pior, uma sobrancelha se erguendo. O Orgulho cruzou os braços, tentando manter a postura impecável enquanto, com um sorrisinho que não lhe agradava em nada, Vinny parecia lhe analisar de cima a baixo. Nada de bom viria por ali, era certeza. Estava prestes a perguntar qual era o problema quando Vinny se pronunciou, explicando o que sua fantasia queria dizer. Bem, era em momentos como aquele que o Orgulho se arrependia do que havia feito, era pior saber do que não saber. Seus braços descruzaram, caindo às laterais de seu corpo. Suas bochechas se tornavam vermelhas gradativamente, como num desenho animado que uma onda de rubor pinta o personagem dos pés à cabeça. —F-filho!?— foi a única palavra que, com custo, conseguiu deixar a boca do Orgulho, sua voz era um misto de vergonha, incredulidade e uma pitadinha de repulsa.

------------------Foram uns bons instantes estupefato, sem conseguir saber nem o que pensar. Só queria que o chão se abrisse e lhe engolisse, se é que isso seria possível no inferno. Pensando melhor, explicava o motivo dos brincos, e não só, as roupas pareciam uma mistura das suas com as de Aishy. Pensar isso clareava um pouco seus pensamentos, mas não era como se ajudasse em algo. Pelo contrário, só trazia uma nova questão à mente, que misturava o rubor de vergonha à vermelhidão de raiva. —E como é que você sabe? — perguntou, o tom soando um pouco irritado. —Você nem estava lá, que eu me lembre — revirou os olhos, voltando a cruzar os braços. A ponta dos sapatos batia contrariadamente no chão sob a enorme saia. —Como se você pudesse falar alguma coisa do ônibus depois da cena na festa do pijama — provocou, dando de ombros, olhando de canto de olho para o cavaleiro.

------------------Vaaro nem sequer conseguia imaginar acabar indo com a fantasia coincidindo com a de alguém, mesmo que fosse Aishy. Revisou pesadamente os olhos só de pensar, arquejando ruidosamente. Mais importante, antes de qualquer protesto sobre combinar roupas com Luxúria, tinha que esclarecer um pequeno detalhe. —Não sou sua mãe coisa nenhuma! — protestou, os punhos cerrando e os pés ficando o chão. —E nem Aishy é, nenhum de nós é sua mãe — bufou. —Nós temos cara de sua mãe por um acaso? — revisou mais uma vez os olhos. Estava tão vermelho por tantos motivos que combinava perfeitamente com o batom. Só então percebia que a pergunta era uma péssima escolha de palavras. —Humph — nasalou, fingindo das de ombros, olhando para o lado com uma expressão de nojo que tentava disfarçar a de constrangimento.

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#173 22-11-2021, às 09h12

Guarda Sombra
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"I don't know how to love or how to feel
When the sun turns black and we all decay
I will feel nothing, wouldn't change anything"


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Local: Quarto do Dreamer > Quarto de Aishy| Com: Ninguém > Aishy

| Roupa de Aula | Fantasia, Bobo da Corte

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Morte olhou para o espelho à sua frente, concentrando-se em passar o batom em seus lábios. Podia sentir o olhar de Aishy em si, olhando de volta para elu pelo canto do olho, com um pequeno sorrisinho. Dreamer gostava da maneira que Luxúria lhe olhava, como se houvesse algo interessante a ser visto, fazia com que se sentisse quase… atraente. Às vezes ele desejava poder se ver pelos olhos delu, olhos que não viam - ou talvez não ligavam - para os detalhes monstruosos.
Ele devolveu o batom com uma expressão um tanto quanto melancólica, mas não desviou os olhos dos quatro de Aishy. Elu parecia querer ficar por ali mesmo ao invés de ir para a festa, o Cavaleiro compartilhava do sentimento, ao mesmo tempo não tinha trabalhado tanto naquela fantasia para perder a oportunidade de exibi-la para o mundo. Pegou Aishy pelo chifre e arrastou-lhe para fora do quarto antes que elu pudesse tentar qualquer gracinha.

(...)

Assim que o ônibus parou, Dreamer saltou fora, passando rápido pela entrada da festa, enquanto tentava chegar a um lugar que estivesse cheio o suficiente para Aishy não atacá-lo em público. Nem precisou procurar muito, a área de comidas já tinha bastante gente, além disso, fazia um tempo que o Cavaleiro não via comida de verdade… Sempre olhando por sobre o ombro para não ser pego de surpresa por Luxúria, Morte cortou um dedão do pé de carne moída e colocou-o num prato junto com algumas linguicinhas e pãezinhos vermelhos. Serviu-se de uma bebida verde com olhos flutuantes enquanto Aishy observava a decoração.
“Você quer ir sentar nas mesas?”, perguntou, mas Aishy não pareceu ouvir, distraide olhando para a enorme monstruosidade inflável logo depois das mesas. “E por que eu iria querer ver uma coisa dessas?”, perguntou, revirando os olhos na direção do brinquedo. Foi quando uma figura de cabelos rosas indo na direção do brinquedo chamou sua atenção, seus ombros esquentando um pouco por baixo das camadas de tecido da fantasia, “Hm, tá, talvez não seja uma má ideia”, murmurou enfiando uma comida qualquer na boca.

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#174 26-11-2021, às 18h39

Guarda Obsidiana
Akkyy
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Akkyy
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〔  Look  |   Saúde: 100%  |  Ficha  |  0xp | Raridade N | 905 grimms  〕 
Interagindo com: ninguém Encontra-se em: perto das lápides
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Não há nenhuma palavra existente no mundo que possa definir de maneira fiel e completa como se sentiu quando foi um dos sete humanos escolhidos para o projeto do Diavolo. Tipo... Caralh*! Apenas sete dentre mais de 7 bilhões de pessoas pelo mundo, uma possibilidade quase nula... mas estava lá em carne e osso, se tornou uma dessas pessoas por mais difícil que fosse acreditar. Se isso não foi um feito do destino que o fez vir parar aqui, então não saberia colocar de outra forma essa experiência. Para Dexter, serviu como uma luz clareando à sua volta, lhe mostrando que estava no caminho certo. Também enxergava como uma oportunidade exclusiva, uma porta aberta que continha todos os segredos e chaves para abrir todas as outras portas. Em Devildom seria muito mais fácil ter progresso em seus estudos já que agora tem acesso a coisas que não tinha na Terra.

Bem no começo, apesar de estar contente pela oportunidade, sentiu-se mais ansioso e nervoso do que tudo, afinal agora teria que conviver com seres místicos e poderosos sendo apenas um amontoado de carne funcional e racional, se fosse se comparar com um anjo e demônio. Conforme os dias passaram, essa ansiedade diminuiu (ainda voltando quando parava pra pensar muito sobre o assunto), o suficiente para que se sentisse mais confiante agora. Priorizou conhecer mais os lugares de Devildom nos primeiros dias, a excursão fora de grande ajuda para que pudesse se orientar um pouco melhor, mas mesmo com a excursão realizada preferiu visitar por conta própria cada cantinho da cidade com mais calma, conhecendo os detalhes de cada lugar e memorizando o que achava essencial. Diga-se de passagem, seus lugares favoritos sem dúvidas é a lanchonete Hell’s Kitchen, o restaurante Six (quando começar a trabalhar e ganhar mais dinheiro, vai ficar pedindo pratos que nem sequer vai comer só pra poder analisá-los) e a biblioteca, onde ficou horas sem nem ver o tempo passar só olhando cada livro novo que tinha e que não tinha visto na Terra antes.
E agora que essa fase de adaptação passou e está um pouco mais familiarizado com a cidade, espera ter uma chance de poder conhecer melhor o resto pessoal, assim como poder focar nos próprios estudos.

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Poderia dizer que uma festa temática era exatamente o que estava precisando agora… Mas não o que estava esperando. Acabou se organizando pra ela bem em cima da hora na correria, e como não tinha trazido nenhuma fantasia em suas malas e não tinha pensado com antecedência sobre o halloween, acabou por só colocar uma roupa mais formal (lê-se terno) e dar aquela ajeitada básica no cabelo. Se perguntassem, responderia que tá vestido de político corrupto ou dar uma de Wednesday e falar que tá de homicida… Sem falar que parecer ordinário no meio de um monte de gente com uma fantasia mais chamativa que a outra já era por si só extraordinário, quem não repararia no único cara que veio pra uma festa de halloween sem fantasia? Seja pra pensar que ele é um chatão, pobre, desligado ou seja o que o for, não se importa, não está tentando causar uma impressão aqui. No momento só quer ficar de bobeira e encher a cara na última hora da festa,  sem compromissos. Escolheu um drink que parece que não vai lhe nocautear no primeiro gole e começou a andar por aí, segurando o copo entre uma das mãos e balançando o corpo no ritmo da música atual.






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Última modificação feita por Akkyy (26-11-2021, às 19h05)

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#175 27-11-2021, às 14h26

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✦Pilar da Ganância - 1,78 cm - Raridade: N - EXP: 16 - Grimms: 925✦


✦Local: Dormitórios > Bar | Interagindo com: Ninguém > Kira✦| Fantasia (Cruella)

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                               A pequena festa do pijama em plena segunda-feira havia sido divertida, embora suas consequências não fossem tanto assim. O infame pecado da Ganância teve uma semana digamos que..conturbada. Para começar a onda de desagrados, acordou no dia seguinte com uma ressaca horrível! Olheiras fundas abaixo dos olhos, dores no corpo, sono insaciável, vômitos, pontadas irritantes em sua cabeça, dentre outras. Basicamente: estava um caco. A situação apenas piorou ao acordar com várias vozes irritantes “gritando” —bom, não estavam literalmente gritando, mas devido à ressaca, sua sensibilidade aos ruídos intensificou-se— ao pé do seu ouvido. Por que havia tantas pessoas em seu quarto? Resposta: simples, ele não estava em seu quarto! Kiesh bebera tanto, mas tanto, que enquanto voltava para o quarto durante a noite anterior, esqueceu-se completamente para onde estava indo e onde se encontrava, assim acabou vagando por vários minutos pela RAD até que deixassem seu corpo exausto descansar na primeira sala de aula que vira pela frente —que, coincidentemente, era a mesma em que sua classe teria aulas no dia seguinte. Foi um dia horrível. No exato momento em que percebeu onde estava, tratou de levantar-se —de pijama e tudo—e sair apressado (também levemente zonzo e cambaleando devido a dor), segurando-se para não descer o tabefe em cada um daqueles alunos insuportáveis que faziam tanto barulho em plena “manhã”. O professor —que nem lembrava-se do nome, afinal, nunca ia para a aula— tentou impedi-lo, mas apenas resumiu-se em mostrar o dedo do meio e sair batendo a porta, um semblante irritado e ameaçador nunca deixando seu rosto, um legítimo demônio. Por um breve momento, havia voltado a ser o homem que era quando ainda caminhava dentre os vivos. Após isso, com a intenção de se trancar no quarto e não sair nunca mais, voltou aos dormitórios e surpreendeu-se com o que encontrou lá. Mallory? Por que Mallory estava lá? Enfim, não estava com o mínimo de paciência e sanidade para lidar com aquelas dúvidas por agora, apenas cumprimentou seu filhinho felpudo, ordenou que Peste não fizesse nenhum ruído irritante e capotou na cama.

                               Ficou daquele jeito durante o dia inteiro, apenas saindo para tomar um banho e trocar seu pijama da festa por uma roupa bem larga e confortável, seu corpo doía por inteiro, estava completamente arrependido de ter bebido tanto —mas claro, quando melhorasse beberia tudo aquilo novamente, era um ciclo sem fim. Tratou de tomar qualquer remédio que encontrou com “dor” no rótulo e pegou um estoque de comida para uma semana completa, guardando tudo em seu quarto para conseguir sobreviver sem esbarrar com aquele povo barulhento e irritante. Tudo estava correndo minimamente bem, por mais que ainda estivesse extremamente enjoado e dolorido, sua cabeça finalmente havia dado uma trégua, era uma ótima hora para dormir! Arrumou seu edredom grosso, apagou as luzes—deixando apenas os leds roxos de sua sala de computador acesos—, deu um beijinho de boa noite em Grimy e deitou-se, aconchegando-se em seu casulinho. Quando estava prestes a fechar os olhos, aproveitando o silêncio delicioso que o banhava, toda a sua paz foi destruída em um piscar de olhos. A música ensurdecedora vinda do quarto ao lado o fez arregalar os olhos, sua cabeça palpitou em uma dor forte, fechou os olhos com força levando as mãos até os ouvidos e sentiu seu nariz contrair em raiva. —P*ta que pariu, vai se f*der, quem é o corno filho da p*ta do c**alho que ‘tá colocando essa m*rda à essa hora?!—Ele perdeu toda a compostura. Era isso que o álcool fazia com ele, sua ressaca era recheada de grosserias e revolta, sentia vontade de explodir toda aquela escola e chutar cada um que o irritava. Sentou-se na cama e caminhou até a parede que era compartilhada com seu vizinho, dando três socos fortes nela para tentar fazer com que a pessoa se tocasse que aquilo era extremamente irritante. ...não funcionou. Se resumiu a soltar um gritinho de frustração e se enfiar embaixo das cobertas, sentindo seu cérebro latejar. —Eu quero mudar de vizinho...—Resmungou choroso e colocou fones de ouvido. Por mais que seu humor pedisse para dar um soco em todo mundo—principalmente no barulhento—, estava sem o mínimo de disposição e sanidade mental para se enfiar em uma briga, sem contar que seu corpo estava destruído demais para uma troca de socos—ou espadas, se ele decidisse usar sua preciosa lâmina. Quando o barulho, após muitas horas, finalmente acabou, o pobre demônio não conseguiu dormir novamente.

                               O resto da semana resumiu-se basicamente nele vivendo como um verdadeiro hikikomori. Quando saia do quarto, era apenas para ir ao banheiro. Ao chegar domingo, felizmente estava melhor! Estava renovado e rejuvenescido, sua carranca irritada agora sumia e devolvia o bom e velho Kiesh flertante e engraçadinho. A segunda festa estava batendo na porta e ele não relaxaria! Tratou de ir atrás da MELHOR fantasia daquela festa! Ele queria destacar-se, brilhar diante de tanta monotonia e mostrar seus dons para moda! A competitividade era uma de suas características mais marcantes, ele queria ganhar, queria ser o melhor! Para si, a festa de halloween anual era sempre um campo de batalha. Então, sem perder tempo, deu uma passada no melhor salão de cabeleireiro de Devildom, aquele que nunca decepcionava! Nem todos podiam frequentá-lo por conta de seus preços, por isso os clientes eram bem seletos e fiéis. Kiesh admitia orgulhosamente ser um deles!

                               Podia simplesmente ter comprado uma peruca ou ido com suas naturais madeixas azuis, mas assim não teria graça! Ao invés disso, Ganância decidiu pintar seus longos fios no estilo meio-a-meio, igualando-se à sua personagem—entretanto, o fez com uma tinta mágica e temporária (mas que possuía uma aparência completamente natural, como se seu cabelo fosse realmente daquela cor). Ou seja, quando ele lavasse, seu cabelo voltaria ao normal. Após horas no salão, voltou para a RAD expondo e sensualizando com seu novo penteado e passou o resto do dia se arrumando para a festa. Quando finalmente ficou pronto, o relógio já marcava 19:10. Calçou suas botas altas de sola vermelha e, despedindo-se de seu amiguinho, abriu a porta e desfilou rumo à festa. Seu longo sobretudo felpudo arrastava-se pelo chão conforme caminhava, seus passos ecoando pelos corredores silenciosos. A caminhada até o local onde a festa seria realizada não era tão longa e, ao chegar lá, seu rosto brilhou em animação com a bela decoração que havia sido preparada este ano. Assim como Kiesh em suas fantasias, Diavolo se superava a cada ano com as preparações!

                               Enquanto caminhava, observando os arredores com atenção e um sorriso sapeca nos lábios, avistou o local mais importante da festa. O bar! Lógico! Por mais que Ganância tivesse recém-saído de uma ressaca fortíssima, não deixaria de beber novamente! Afinal, qual era a graça de sair de uma festa sem experimentar as deliciosas bebidas que clamavam por si? Ainda mais que elas eram de graça! Com esse pensamento em mente, caminhou até a bancada e se debruçou sobre a mesma, observando todas as opções que estavam no “menu”, enfim optando pela que chamou mais sua atenção, principalmente por seu nome peculiar.—Eu vou querer um “Cocktail Comedor de Pessoas” —Pede ao barista e em poucos minutos recebe seu drink, bebericando-o e sorrindo em satisfação. O gosto era tão bom quanto a aparência! Agora, com sua bebida em mãos, virou para os lados e seu olhar automaticamente caiu sobre a bela pilar das madeixas vermelhas, ela vestia um lindo body de folhagens verdes que conversavam perfeitamente com seus cabelos cor-de-sangue. Nunca havia tido de fato uma oportunidade de se aproximar da garota que lhe deixava tão intrigado, então um sorrisinho maléfico formou-se ao ver que sua chance havia chego! Aproximou-se sutilmente, deslizando seu cotovelo na bancada do bar até estar ao lado dela. Apoiou o queixo em sua mão enquanto a outra segurava a bebida, e seu olhar, encarava diretamente os olhos dourados da outra. —Boa noite Ira~ , já está acompanhada de alguém?—Pergunta com seu sorriso ainda presente, deitando levemente sua cabeça na mão que antes segurava seu queixo. —Você se importa de fazer companhia para este pobre pilar abandonado?—Pergunta brincando em um tom falsamente inocente, um biquinho tristonho se formando em seus lábios enquanto ainda mantinha contato visual com Kira.

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Última modificação feita por NaomiiChaan (27-11-2021, às 14h55)


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