Speencer escreveu:
Ladytron escreveu:
Speencer escreveu:
Ladytron escreveu:
O traje é bonito? Sim.
A atitude de disponibilizar algo gratuito e fácil de se conquistar é bacana? Sim.
A atitude de trazer visibilidade para o movimento é louvável? Sim.
Essa empresa se esforça para trazer diversidade nos jogos? Hum... Questionável...
Todos os jogos começam apenas com paqueras homens. Em AD sinto que colocaram uma mulher paquera apenas porque as jogadoras pressionaram, e não por vontade da empresa em si. E sinto que o mesmo vai ocorrer aqui.
Não sei dizer como AD está agora, pois abandonei depois que cortaram as rotas originais. Mas, pelo que sei, não há personagens trans, assexuais, pansexuais (me corrijam, caso eu esteja errada). E a personagem mais icônica do jogo, que está presente nas três temporadas, no caso o Alexy, é um homossexual bastante estereotipado.
Fora o fato de que a Docete "resolveu" ser bissexual apenas na faculdade, uma vez que em nenhum momento na primeira temporada ela se questionou sobre o assunto. Sendo que é justamente durante a adolescência que começamos a tomar consciência sobre nós, sobre nosso corpo, nossos sentimentos. Ficou aquela impressão horrível de que as pessoas "viram" bissexuais na faculdade porque é uma fase de experimentar coisas novas.
Isso sem contar Eldarya, onde a representatividade é quase nula. Então, vamos com calma ao dizer que essa empresa sempre trouxe representatividade...
Repito, é louvável que a empresa tenha resolvido fazer um evento justo e acessível para homenagear o movimento LGBTQIA+, mas isso não apaga as caquinhas que ela já fez ao abordar esse assunto (ou simplesmente não abordar, como foi o caso de praticamente todo este jogo).
De qualquer forma, espero apenas que todos esses eventos acabem logo, pois quero logo saber o que vai acontecer com Eldarya.
Em Amor Doce há personagens transexuais. Possivelmente tem pansexuais também (não tem como confirmar)
Opa, quem são as personagens? Como disse, joguei apenas a primeira temporada. As outras segui por publicações aleatórias.
Yael é a personagem transexual, é uma amiga da Docete e ajuda ela no trabalho as vezes. E talvez a Priya e a Docete não sejam bissexuais, e sim pansexuais, por isso 'possivelmente'.
Sobre a questão de representatividade que você falou, já debateram questões assim desde o HSL (como por exemplo, o ep em que a Priya conversa com a Docete sobre o uso de preservativo em relações homossexuais), em UL debateram a insegurança da Docete no seu relacionamento com a Priya e o preconceito. Em LL a Priya é uma advogada que resolve casos ligados a homofobia, e também mostram o preconceito e as dificuldades que a Yael sofreu. Em Eldarya, 3 até agora são personagens confirmados, fora as especulações de outros personagens. Eu acho que no jogo há representatividade.
Agora sobre o que você falou da Docete ter se descoberto na faculdade, eu não vejo problema nisso, mas a forma que eles "desenvolveram" o roteiro (não sei como explicar) deu meio que essa impressão mesmo.
É bom ver que essas questões estão presentes no jogo, isso é algo muito positivo. O que lamento é que apareçam tardiamente. Quero dizer, teria sido muito mais significativo se a questão da bissexualidade tivesse sido debatida já na primeira temporada, visto que a escola é um ambiente muito mais fechado do que a faculdade (um exemplo disso é o Alexy que pintava as unhas, mas não as mostrava na escola). Isso sem contar que a Docete vivia com os pais, o que poderia gerar um conflito pela falta de compreensão.
Como eu disse, há representatividade, mas ela é questionável. Em Eldarya, sabemos que há personagens LGBTQIA+, no entanto, não são abordados os seus sentimentos. Vemos o Karuto todo apaixonado, mas nada além disso. Não sabemos se conseguiu se declarar, se o Feng Zifu aceitou bem o flerte. Aliás, não se tocou mais no assunto, pelo que me lembro. E teria sido algo interessante de ver, pois se tratam de personagens mais velhas e com posições sociais distintas. Teria sido uma ótima oportunidade para mostrar os tabus de Eldarya.
Mesma coisa com a Huang Hua e Ewelein. Não houve insinuações de que tinham um relacionamento. Aliás, nunca se discutiu sobre o fato de serem bissexuais. Ficou algo "jogado". E teria sido bom acompanhar essa história, pois se trata de uma nobre, com diversas responsabilidades, e uma plebeia. E que não compartilham a mesma cultura. Relação complexa em diversas camadas.
Isso sem contar que Eldarya é outro mundo, logo, provavelmente tem uma visão diferente da Terra. No episódio 18, aparece que para as Quimeras aparentemente não há tabus, pois almas gêmeas podem ter o mesmo sexo. Mas, não sabemos se essa é a visão que toda Eldarya compartilha.
"Combatterò, non perderò l'orgoglio di un guerriero che non muore mai".