Minha fábula

Lar das Ninfas

Zelani era uma elfa aventureira. E um pouco nômade também.

Um dia, suas viagens a levaram para um verdadeiro paraíso escondido no coração de um dos maiores desertos de Eldarya.

Era uma pequena floresta formada quase toda por arvores de hamadríades, das mais variadas cores e formas.

Cortando essa floresta, havia um rio de aguas tão límpidas e cristalinas, que nem parecia haver matéria dentro daquele leito.

Nesse mesmo rio, que era lar de várias náiades, tinha em seu começo a mais incrível e exuberante cachoeira que Zelani já havia visto em toda a sua vida.

Outros tipos de ninfas, como napéias e oréades, também podiam ser encontradas vivendo naquele lugar. Sem mencionar as dezenas de mascotes e criaturas que desfrutavam daquele recanto fresco e verde em meio ao deserto.

Zelani não deve dificuldades em fazer amizade com as ninfas que ali viviam, e prometeu a si mesma que sempre retornaria para aquele lugar uma vez a cada cinco anos. Não importando o qual difícil era atravessar o deserto para se chegar naquele pedaço de verde que ela resolveu chamar de “Lar das ninfas”.

Assim Zelani fez. A cada cinco anos, sem falta, ela dava um jeito de visitar suas amigas ninfas. Mas... Um dia...

Aquela deveria ser a sua décima visita mais ou menos. Zelani já havia conseguido perder as contas de quantas visitas já fizera ao Lar das ninfas, mas o que ela viu, trocou toda a sua alegria por estar indo visitar aquele lugar, por confusão, tristeza e medo.

Não havia floresta. Não havia sequer verde! O rio estava seco, com o seu leito até mesmo rachado. A belíssima cachoeira, não passava de uma parede de pedras empoeiras agora.

Por mais que Zelani procurasse, ela não conseguia achar ninguém. Nenhum sinal de vida em toda a área.

Ela estava quase se desesperando com a situação, sem entender o que tinha acontecido com aquele lugar, quando um canto triste e melancólico começou a soar pelo lugar.

Tentando encontrar a fonte daquele som deprimente, Zelani avistou alguém sentado no topo do que já havia sido uma cachoeira. Decidida a obter respostas o mais rápido possível, ela escalou as rochas até a dona da melodia que ouvia. Escorregando uma vez ou outra por causa da areia desértica que tomava tudo aos poucos.

Alcançado o topo finalmente, tudo o que ela encontrou foi uma mulher, ou melhor, um espirito em forma de mulher. A criatura fazia Zelani imaginar que se tratava de algum tipo de ninfa da morte de tão pálida, estática, e aparentemente privada de vida que aquela mulher era.

– O quê aconteceu aqui? Para onde foi todo mundo? E como que esse lugar, que era tão verde e cheio de vida, ficou assim? – perguntava Zelani, interrompendo o canto da ninfa que só agora notava a presença de Zelani.

– Zelani?...

– Eu mesma. Você pode me explicar? E... Quem é você?

– Oh Zelani... Não te julgo por não me reconhecer. Sou eu, a Wiha.

Zelani ficou chocada. Nunca em sua vida que ela diria que as mais bela e vivaz náiade que já conhecera na vida, pudesse se tornar algo tão oposto ao que ela era daquele jeito.

– Wiha. O quê que... – tentava outra vez Zelani obter respostas, mas com um imenso medo delas.

– Já faz tempo Zelani... Tudo começou um mês depois de sua partida. Um grupo de humanos que buscavam por um lugar para viverem, acabou por chegar nestas terras. No começo, não nos importamos em dividir nossas dádivas com eles, na verdade, até nos escondíamos deles. Mas eles, para construírem os seus lares, começaram a matar as hamadríades, derrubando suas arvores. Claro, fomos obrigadas a nos apresentar a eles e lhes revelar o que estavam fazendo, mas a maior parte deles não quis acreditar em nós. Acusavam-nos de estarmos inventando historias para tomarmos aquelas terras deles, sendo que eram eles os invasores! Eles derrubaram bem dizer tudo. Fosse para construir suas casas, fosse para abrir terreno para eles plantarem. Foi horrível.

– Mas, vocês não lutaram por seus direitos? Por suas casas e vidas?

– Lutamos. Mas eles usavam de fogo para nos combater. Extinguindo ainda mais o verde destas terras.

– E o rio? O que houve com a cachoeira?!

– Sem as arvores, as aguas não tinham chance contra o calor do sol. Aqueles humanos destruíram o escudo das aguas, e pior! Além deles ficarem desviando as aguas até as suas plantações, eles também a envenenavam ao jogar todo tipo de sujeira nas aguas. Muitas náiades adoeceram por conta disso. E aos poucos... As aguas secaram.

– Mas isso é um desastre! – se indignava Zelani – Esses humanos eram cegos por acaso!?

– Os poucos que acreditavam em nossos avisos, eram ignorados pelos demais. E se insistiam em convencer os outros de parar com o que faziam, eram perseguidos sob a acusação de quererem tomar essas terras toda para si.

– E onde que estão esses humanos idiotas?! – pedia Zelani, furiosa.

– Já se foram.

– Se... Foram? – Zelani ficava consternada.

– Quando os humanos finalmente se deram conta das consequências de seus atos, partiram destas terras. Após quase três anos de sua chegada.

– E... E quanto às ninfas? – Zelani voltava a ficar com medo do que escutaria.

– As poucas que sobreviveram, começarem a tentar reviver estas terras. Mas o mal já havia sido feito. O estrago já era irreversível. E pouco a pouco, todas foram morrendo. E sem a nossa proteção, o deserto começou a engolir este lugar. Sou a última ninfa que restou deste lugar. A última testemunha do que aconteceu.

Wiha voltou a cantar o seu lamento, com Zelani derramando inúmeras lagrimas amargas por conta de tudo o que ouvira da náiade. Mas o que mais impressionou Zelani, foi quando ela notou que, com Wiha ainda cantando, o corpo dela se desfazia! Como agua que se evapora, Wiha desaparecia, e junto, o seu canto.

Quando Zelani passou a ser, agora sim, a única criatura viva daquele lugar, ela decidiu ir embora. Não se esquecendo nunca da historia que ouvira, e nem dos humanos tolos e egoístas que rezava para nunca os encontrar em seu caminho.

Meus personagens

Zelani

Wiha (antes)

Wiha (depois)

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Minhas Fanfic’s: Eldarya - Uma aventura inesperada / O castigo de Ezarel / Amnésia Transdimensional ou no Spirit/Wattpad

Minha fábula

O Mar de Árvores

Dizem que fadas não existem e muito menos florestas amaldiçoadas, mas em Aokigahara é diferente.
Há muito tempo havia uma rainha fada chamada Aoki que era protetora da fauna e da flora no noroeste do monte fugi. Seu poder da luz dava vida à floresta e tudo era calmo e todos os seres que moravam ali viviam em completa harmonia, até que uma noite de verão ela avistou um homem
com uma armadura preta e de capa vermelha muito estranha, mas ele tinha um rosto belo e uma estatura grande e forte logo Aoki ficou o observando de longe tentando descobrir o que aquele homem queria então o homem a descobriu e logo perguntou quem o observara, Aoki saiu de trás de uma grande árvore na defensiva e perguntou-lhe
— Quem é você? E por que está aqui?
O homem disse:
— Sou Aragorun um grande mago, estou à procura da protetora desta floresta e você quem é?     
Aragorun era um mago e guerreiro muito forte que almejava mais poder e para isso ele precisava do sangue de uma fada poderosa.
Então, ela responde com desdém
— Sou Aoki... A rainha deste lugar e quero que você vá embora!
O semblante de Aragorun se mostrou hostil e logo abriu um sorriso maléfico então Aoki se afastou e com um milésimo de segundos Aragorun desembainhou sua adaga e cravou no coração de Aoki, imediatamente Aoki se transformou em pedra e por um segundo toda a floresta ficou em silêncio, então Aragorun para sua decepção viu que a rainha tinha virado pedra e começou a enlouquecer e toda vegetação que estava a sua volta começou a morrer, arvores começaram a surgir espinhos, animais bramando de dor, e levantou-se uma grande nevoa venenosa fazendo com que Aragorun caísse no chão, agonizando de dor com a floresta e ali mesmo deu seu último suspiro.
Rainha Aoki a grande fada protetora da floresta cujo imenso poder da luz e sua benevolência foi embora naquela noite depois de sua morte não havia mais vida alguma um mar de árvores espinhosas foram surgindo era tudo escuro e triste só restou sua estatua. Passaram-se anos e a floresta continuava da mesma forma ninguém pisava la
pois ao chagar perto a dor era tão forte que nenhuma pessoa conseguia ficar perto por muito tempo, foram passando muitos anos e surgindo muitos boatos sobre a Rainha Aoki que ela ainda sentia raiva das pessoas e por isso não deixava que ninguém se aproximasse da floresta e algumas pessoas mais antigas que acreditavam na história, sempre que era noite de verão faziam oferendas para que a Rainha Aoki os perdoasse, até que um solstício de verão um milagre aconteceu a floresta retomou seu verde e muitos animais começaram adotar a floresta como seu lar, ninguém sabia ao certo como aquele fenômeno aconteceu muitos diziam que foi as oferendas e outros que só foi
superstição, mesmo que a floresta tenha voltado ao seu estado normal, ouvem-se muitos relatos de pessoas que entraram e nunca mais saíram e ninguém nunca encontrou o corpo, diziam que as árvores espinhosas engoliam as pessoas o por isso elas nunca mais voltavam, mas a verdade é que a Rainha ainda vive protegendo a floresta de pessoas mal intencionadas e que querem destruí-la só é livre de sua justiça pessoas de bom coração e que não faça mal a sua floresta já aqueles de coração maldoso tem o seu fim. 

Meus personagens

Rainha Aoki fada protetora de Aokigahara


Aragorun grande mago guerreiro

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Minha fábula

Na floresta

Em uma pequena casa perto da floresta vivia uma garota órfã de aparência comum com cabelos marrom e olhos preto, que foi criada por um grupo de aldeões o de uma pequena vila,vivia em um lugar distante e afastado onde só tinha ela e uma floresta abandonada pelo resto do mundo,ela plantava flores e árvores com sementes que ela tinha que ir longe para buscar valia-a pena para ela nada era mais gratificante do que ver as plantas crescendo,claro que nem sempre era assim no começo a maioria nem sequer chegava a nascer, apesar disso ela nunca desistiu de tentar planta naquele lugar.

O nome dessa garota era Adamina que significa feita de terra os aldeões deram esse nome pra ela porque ela foi achada na plantação de um deles cheia de terra.Um dia ela viu pela janela do seu quarto alguém correndo em direção a floresta,Adamina decidiu  seguir a pessoa pois não era muito comum alguém ir pra lá , afinal aquela floresta parecia está mal assombrada deis que Adamina mora lá nunca viu nem escutou nenhum animal  quem dirá uma pessoa

Quando Adamina chegou perto do que ela acreditava ser o meio da floresta pode ver quem ela estava seguindo,ela ficou espantada com o que viu era uma FADA toda machucada com as asas meio quebradas,a fada tentavam levanta vou mas caía em seguida.

Ouvido-o barulho de um galho seco se quebrando a fada virou bruscamente o que fez ela sentir muita dor por conta dos machucados e acabar gritando, Adamina se assustou com o grito e caiu no chão,A fada olhando para ela perguntou quem ela era e o que ela estava fazendo alí.
Adamina ainda assustada respondeu ela dizendo que ela se chamava Adamina que seguiu a fada por curiosidade,e perguntou a fada as mesmas coisas
A fada respondeu que se se chamava Rosa e que ela estava procurando alguém importante para ela quer ela sentiu que estava pela floresta;
Adamina explicou ela estava enganada pós morava lá a anos e Rosa era o primeiro ser vivo que aparece naquele floresta;
Rosa disse que era mentira pois viu plantas plantadas por alguém antes de entre na floresta e que ela nunca se enganaria quando a quem plantou elas,e perguntou onde estava a mulher que fez àquilo.
-Ah isso foi eu que tentei planta,mas eu nunca te vi antes *disse Adamina*
-IMPOSSÍVEL!, você está tentando me-enganar,esse lugar está morto só Gaia conseguiria restaurar ele novamente, se realmente foi você então prova de da sua mão consertar minhas asas, só ela pode fazer isso SÓ ELA EU VOU ACHAR ELA,NÃO TENTE ME ENGANAR !!
*Respondeu Rosa com raiva e lágrimas nos olhos*
Adamina disse que não estava mentindo, se fosse possível ela faria isso,mas que ela não sabia como nem onde estava Gaia.
Rosa falou pra Adamina se ela realmente estivesse falando a verdade pra por a mão nas asas dela e pensa,na cura,na natureza,no bem está,na vida
Então Ademina fez exatamente o que Rosa disse e de repente como mágica Adamina começou a brilhar  e ficar maior e as asas de Rosa voltaram voar e os machucados dela foram curados.
-Oi minha filha,a quanto tempo
*Disse Adamina para Rosa*
-Ga,Gaia eu finalmente te achei
*Respondeu Rosa agora chorando de felicidade abraçada-a enorme deusa e mãe da Terra

Acontece que a muito tempo atrás com a grande quantidade de guerra e desmatamento no mundo,a natureza acabou sendo extremamente destruída e Gaia teve que usa o máximo possível se suas forças pra salvar uma parte da natureza regredindo a forma mais nova inexperiente do ser humano,para fazer uma nova ligação direta com a natureza,e foi crescendo como humano com suas memórias apagadas até conseguir se recuperar e achar um motivo pra continuar cuidando da natureza e da humanidade.

Meus personagens

Ademina


Gaia


Rosa

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Minha fábula

Sonhos que despertam

Em uma tarde quente de verão, o sol queimava as folhas das árvores que refrescavam a floresta onde muitos animais brincavam.
Até que uma estranha movimentação na floresta os fez se despersarem para seus esconderijos, a movimentação por mais que pequena, ainda era desconhecida pelos pequenos animais, em instantes apareceu cortando por entre as vegetações uma garota com uma estranha aparencia para as pequenas criaturas.
A garota se chamava Maia e na realidade era uma humana comum como qualquer outra garota, pelo o que ela acreditava, havia entrado na floresta por ter se perdido, durante a caminhada e quando estava longe o suficiente se deparou com vegetações que nunca antes teria visto, por mais que ela também achasse ter visto uma espécie de coelhos com galhadas semelhantes as de um veado e até mesmo uma coruja com três longas caudas, mas achou ter sido apenas visões devido período que estava sem comer e a falta de água que já tinha acabado cerca de 20 minutos atrás. Maia tinha muitas qualidades, era de fato uma garota gentil, porém também era muito gananciosa e por conhecer bem o mundo que vivia, não pensaria duas vezes antes de conseguir alguma amostra daquelas plantas para vender a algum cientista que se interessasse realmente por aquilo, teria receio somente pelos animais, mas com relação as plantas, se pudesse pegar ao menos um fruto e duas amostras, já estaria satisfeita. Foi então que ela avistou uma fruta amarela como mel, o formato parecia o de uma manga, ela teve até mesmo vontade de experimenta-la mas não faria isso sem antes ter estudos feitos sobre isso ou ao menos outro animal para provar antes dela, ela se esticou para tirar um dos frutos de seu pé. Quando a fruta se rompeu do galho, ouviu algo se formar atrás de si e ao se virar se deparou com uma criatura que nunca antes imaginará poder existir, a aparência era se uma mulher mas nem daquilo tinha absoluta certeza, não conseguia ver direito os pés da moça devido ao seu longo vestido, e em sua cabeça havia longos galhos, cravou seus olhar nos olhos amarelados da criatura quase caindo para trás.
- Quem é você? - Questionou quase que gritando com a criatura.
-Meu nome é Talia, sou protetora da floresta e de todos os seres que aqui vivem, vejo a verdade em seu coração, há beleza mas também uma profunda escuridão, deixe o que não te pertence e vá embora.
Maia encarou o ser a sua frente, irritada por estar sendo expulsa do lugar.
- Estamos em um lugar público, eu posso levar o que quiser! - indagou ela.
- Não com o intuito que você tem em mente, vocês já destruíram coisas de mais, não permitirei que saia daqui com nada. - a ninfa por sua vez estava bem calma e não pretendia se irritar com aquela situação.
Porém Maia que se julgava mais esperta, começou a correr pela floresta com o fruto em mãos, a ninfa indignada com a atitude da humana começou a ir atrás dela sem nenhum esforço e criou uma barreira para que a garota parasse de tentar fugir e utilizou seus conhecimentos relacionados as plantas para fazer a garota dormir quase que instantaneamente, digamos que como mágica.
Maia acordou novamente do lado de fora da floresta com uma dor de cabeça constante, mas não queria acreditar que fora tudo um sonho, queria se precaver, juntou alguns amigos e tentou encontrar aquela parte da floresta novamente, mas não obteve sucesso e aconselhada por seus amigos, acabou levando tudo aquilo como um sonho, mas aquilo despertou mais seu interesse pela fauna de seu mundo e começou a estudar mais o assunto, a fazendo respeitar mais a natureza que seu mundo tinha e entendendo as consequências das ações da humanas com relação a tudo aquilo, pensava então que se um dia voltasse a sonhar com aquilo ou encontrar aquela floresta, a veria com um olhar diferente.

Meus personagens

Maia


Talia

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Minha fábula

As Lágrimas de Gwendolyn

“Numa floresta, longe das vilas que aos poucos tomavam conta da vegetação natural, vivia uma estranha criatura com belos chifres, diferente de um cervo e parecendo algo mais duro e pequeno do que o normal. Vivia cuidando da floresta acompanhada de outras criaturas pequenas, parecidas com as fadas e outras com orelhas pontudas, mas maiores e também não conseguindo fazer magia com facilidade como as fadas.

A senhora de chifres sempre cuidava dali, com sua incrível sabedoria e inteligência ao administrar a bela floresta em que viviam cercados, mas um dia isso mudou com um barulho desagradável de pessoas vindo naquela direção em que estava, provavelmente encontrando um bom local de caça ou de agricultura, todavia percebeu que provavelmente eram humanos refugiados fugindo pelos barulhos e ecos mais altos.

Notou então uma pequena tribo de indígenas, que já viu passar ali sem a incomodar, claramente apavorados com os homens indo invadir suas terras e deixando graves rastos de destruição com seus afiados machados e uma energia maléfica em volta do ser, algo aterrorizante para os povos nativos que não poderiam ser defender daquilo.

E então com piedade, Gwendolyn decidiu auxiliar eles, com seus poderes grandiosos, ela então uma poderosa barreira com seus poderes que protegeria todos que habitavam aquelas terras que não foram devastadas por homens gananciosos e cruéis.

O povo, agradecido, decidiu então ajudar a cuidar da floresta junto com as criaturas místicas que viviam ao redor, que eram pequenas demais para serem notadas por pessoas que atravessavam rápido demais aquela longa floresta.

A paz voltou a reinar para todos, porém os gananciosos seres humanos e algumas criaturas mágicas gananciosas decidiram então acabar com a barreira feita por Gwendolyn  e então acabar com a pacífica floresta que foi uma das poucas que restou. E então um plano ambicioso foi planejado e então um dia semi-nublado foi o dia mais cruel e horroroso para todos que não sabiam lutar:

Um grande número de homens e criaturas mágicas chegaram com as espadas e outros com ferramentas cotidianas e sem delongas uma pessoa misteriosa com um sorriso macabro recitou algumas palavras em uma língua antiga e sem ao menos puder fazer algo, a barreira resistente caiu e a floresta voltou a ser desprotegida.

E sem o que fazer, fadas e nativos tentaram impedir o avanço daqueles que queriam fazer dinheiro com tudo que tinha ali e arruinar uma nação pacífica, todavia o que aqueles bastardos não contavam era com Gwendolyn com um amuleto antigo em suas mãos.

一 Senhorita o que fará com isso? 一 Alguém perguntou com desespero em seu olhar, parecendo saber o que aquele amuleto simbolizava.

一 Está tudo bem Bozena, sabia que eles não iriam desistir 一 Disse com um sorriso triste em seu olhar e sem demorar pegou aquilo e recitou palavras antigas e para que a maioria dali era um tipo de ritual antigo, mas para o mago que quebrou a barreira reconheceria aquilo de qualquer local, era um ritual poderoso que apenas os mais fortes poderiam fazer e era algo de dois gumes.

一 Retirada! 一 Gritou ele, mas era tarde demais para qualquer outra coisa, pois ao perceber que todos seus companheiros viram rochas frias e inexpressivas com um olhar assustador em seus olhos e até ele mesmo se tornava.

Mas antes que todos pudessem comemorar, a bela dama tinha lágrimas em seus olhos, seu corpo aos poucos se tornava líquido, seu corpo se tornou um só novamente com as águas e com a natureza, seu sacrifício custou tudo que tinha para salvar seu povo querido.


E então a chuva começou, levando as lágrimas de todos com ela e então Bozena cantalarou uma nova canção:

一 Oh salvadora dos espíritos,
uma bela moça,
de cabelos azuis,
com belos chifres,
Dançava sem igual,
salvadora dos necessitados,
sua voz não era igual ao outro,
sempre brilhante,
Oh todos que estão escutando,
sempre olhe para os belos lagos,
e lembre de seu nobre sacrifício
para pessoas que vem de um povo
que muitas vezes machuca a floresta
nobre,
Oh Gwendolyn,
que suas lágrimas possam
ajudar a todos que necessitam
de um consolo.

Todos escutavam a canção e aos poucos cantavam com ela, mas infelizmente perdeu sua história e sua letra ficou apagada, apenas aparecendo em um livro infantil rimas desconexas em um caos total na biblioteca de Eel.”
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Meus personagens

Gwendolyn


Bozena

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A hamadríade e os pinpipous

No interior de uma floresta próxima à localidade de Balenvia, vivia a hamadríade Flora. Ela passava seus dias cuidando das plantas e dos mascotes que habitavam a floresta, zelando por sua segurança e bem-estar.

Em um dia de verão qualquer, enquanto passeava, a moça foi surpreendida por um estranho ruído, um choro angustiado que ecoava por entre os recantos da floresta. Intrigada, ela decidiu seguir o som e, assim, descobriu uma bolsa oculta no meio da vegetação. Para sua surpresa, a bolsa estava cheia de pinpipous tristes e encolhidos.

Flora percebeu imediatamente que essas criaturas adoráveis haviam sido levadas para longe de seu habitat natural. Com todo o cuidado, ela ergueu a bolsa e levou os pinguins azuis consigo, conduzindo-os para perto da sua árvore.

À medida que os dias passavam, a hamadríade cuidava dos pinpipous com todo o amor e atenção que conseguia. No entanto, algo estranho aconteceu. Os mascotes, com seus poderes gélidos, começaram a transformar a floresta em um lugar frio e congelado. Eles queriam se sentir mais próximos de seu verdadeiro lar.

Embora fossem adoráveis, seus poderes estavam colocando em risco toda a floresta. A neve se espalhou pelo local, congelando as árvores e tirando a vitalidade das flores. Além disso, Flora começou a sentir sua saúde debilitada pelo frio intenso que se espalhava por sua morada.

Ela ficou em um dilema angustiante. Apesar de amar os mascotes e saber que eles mereciam um lar seguro, também amava sua floresta. A hamadríade se perguntava como poderia conciliar esses dois amores.

Enquanto isso, um abastado comerciante, cujo nome era Bluejay Waltz, estava à espreita, observando de longe. Waltz aparentava ser um homem vistoso de feições jovens, com olhos azuis frios e um sorriso sinistro que revelava suas verdadeiras intenções.

Ele era o responsável por levar os pinguins para o lar de Flora, mesmo sabendo que sua presença poderia causar um desequilíbrio no local. Bluejay não se importava com as consequências, apenas queria um espaço para guardar a sua mercadoria até que fosse seguro apanhá-la.
O jovem tinha como objetivo lucrar com a venda dos ovos de pinpipou por valores exorbitantes, pois estes eram considerados raros naquela época do ano.

A verdade sobre a origem dos pinpipous foi revelada à hamadríade através de uma carta anônima enviada pelo comerciante. Em seu conteúdo, ele ameaçava destruir a floresta se Flora não entregasse os mascotes e detalhava suas motivações. Com o coração pesado, ela percebeu que a liberdade daquelas criaturas indefesas estava em perigo.

Em busca de uma solução que pudesse resolver todos os seus problemas, Flora decidiu consultar a sábia árvore anciã. Essa árvore majestosa era como uma mãe, sempre pronta para oferecer conselhos valiosos.

A árvore anciã, com sua sabedoria milenar, escutou atentamente o lamento da hamadríade e compartilhou uma importante lição. Ela disse que a natureza é um equilíbrio delicado, e que quando interferimos demais, podemos causar danos irreparáveis, mesmo com as melhores intenções.
A sábia também mencionou a existência de um grupo conhecido como "Grande Guarda de Eel". Esses guardiões eram conhecidos pelo seu comprometimento em proteger os faeries e mascotes.

Cheia de gratidão, Flora seguiu seu conselho e enviou um Digrine na tarefa de entregar uma carta para a Guarda de Eel. Após dias de viagem, ele chegou à entrada do Quartel General. Lá, foi recebido por um grupo de guardiões imponentes.

O mascote entregou-lhes a carta que explicava a situação com os pinpipous e o ganancioso comerciante. Os guardiões levaram a mensagem à líder da Guarda Reluzente, que leu o conteúdo cuidadosamente, demonstrando compreensão e empatia. Em seguida, algumas decisões foram tomadas.

Enquanto uma equipe especializada se encarregou de resgatar os pinguins e levá-los para um lugar adequado, outra divisão neutralizou o perigo iminente que Bluejay Waltz representava. Assim, ele passou a viver na prisão do Quartel General.

Com os pinpipous em segurança, a floresta começou a se recuperar gradativamente. O gelo derreteu, as árvores voltaram a florescer e os mascotes voltaram a brincar. Profundamente agradecida à Grande Guarda de Eel por sua ajuda inestimável, Flora sorriu aliviada.

Envolta por uma serenidade extraordinária, a hamadríade contemplou o renascimento da floresta.

Meus personagens

Flora


Bluejay Waltz

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Minha fábula

Raízes falantes e folhas cadentes

Linsya, a guardiã das florestas místicas que rodeiam o Templo Fenghuang e seus espíritos, acordara de seu sono com o sopro matinal em seus cabelos, mais embaraçados do que nunca em seus chifres, e assim que suas pernas dormentes permitiram, partiu em seus ritos diários.
Todos os dias prestava seu respeito no Mausoléu das Águias antes mesmo de comer e depois iniciava sua patrulha em todo o perímetro de sua grande e abençoada casa. A grande floresta a recebia com beijos dos ventos e risos das flores, os animais a cumprimentavam e as folhas dançavam entre seus chifres, o cenário perfeito para uma protetora natural. Apesar de ser invisível aos olhos da grande maioria das raças por ter uma jornada espiritual, Linsya se mostrava presente para todas as almas do templo, uma alma sempre seria importante enquanto ela houvesse raízes com a terra, foi o que a grande árvore da floresta disse!
Contudo, após uma grande discussão política entre os líderes Fenghuangs e membros do conselho, um deles, Oongia, uma jovem prodígio de origem Zhi-fenghuang, se declarou a mais digna de se tornar a chefe de sua tribo, porém foi considerada jovem demais pelos outros líderes e fortemente criticada por Huang Hua, líder da tribo Ren-fenghuang, após ter insultado a todos presentes na reunião.
Oongia não se conteve com sua resposta e fora atrás de todo o conhecimento que pudesse ter afim convencer as grandes mentes por trás do equilíbrio político, espiritual e natural de sua raça. Após meses de procura e estudo, finalizou sua viagem no Templo Fenghuang, porém, a ganância de Oongia a levou a lugares restritos. Curiosa sobre um grande livro lacrado e de aparência antiga que estava contido em uma redoma de mana no topo da sala de estudos do templo, aproveitou um momento de desatenção de Huang Li-Wei, a bibliotecária da sala, quebrou a redoma com um feitiço de rompimento.
Se escondendo entre estantes de livros, Oongia agarrou o antigo livro e o abriu com delicadeza. Em língua élfica antiga, havia escrituras e esquemas de árvores imensas, flores flutuantes e raízes que absorviam o conhecimento de quem passava sobre seus arredores. Estupefata com tal oportunidade, Oongia logo roubou o livro e saíra correndo em direção ao seu laboratório, havia como possuir o conhecimento milenar de uma floresta inteira! Essa seria a oportunidade perfeita para enfim seguir com a honra de sua família que carrega mais de quinze líderes.
A ganância de Oongia à levava cada vez mais ao desconhecido e através do antigo livro, desenvolveu um método de absorver o conhecimento enraizado na flora da floresta, a partir de uma meditação que a levaria ao núcleo da floresta e um mantra que constava em uma página vermelha selada com mana no antigo manuscrito, acreditava que enfim poderia alcançar o que desejava. Em uma noite de lua minguante, quando os pássaros não cantavam mais, Oongia se esgueirou entre os limites da floresta até chegar em seu centro, marcado pela grande árvore de raízes azuis.
A presença de uma alma ativa na floresta despertou Linsya, que procurava quem adentraria na floresta em pleno crepúsculo, era um ditado que perturbar os espíritos perto da noite causaria azar. Afim de saciar sua busca pela glória, Oongia iniciou o ritual se ajoelhando entre duas árvores com folhas avermelhadas que ainda tocavam a luz do Sol; assim que recitou a primeira frase de seu mantra, Linsya sentiu um queimar em seu coração, como se o mesmo estivesse secando de dentro para fora e pôs-se a correr em busca do responsável, sabia que alguém estava fazendo mal à floresta e era seu dever intervir. Mais uma frase do mantra de Oongia fora recitada, e as raízes começaram a queimar de dentro do chão, o mana da floresta começou a ser canalizado para dentro da mulher enquanto a mesma adentrava profundamente no plano espiritual da floresta.
Linsya escutava os gritos das raízes e invocou os poderes das águas profundas para lhe ajudarem com uma oração desesperada, mas nada adiantava, o poder provindo da Fênix não poderia ser apagado por água; chegando até a grande árvore gemendo de dor, a Guardiã se deparou com Oongia em um círculo mágico que queimava, as duas árvores com folhas avermelhadas já não existiam mais e as cinzas tomavam os lugares das folhas que brilhavam a noite e fluíam como cometas.
O núcleo da floresta estava sendo lentamente consumido, e Linsya se sentia impotente pois não conseguia se aproximar da Fenghuang que ampliava seu círculo de fogo de joelhos em uma meditação profunda. A dor em seu peito crescia até um ponto em que a mesma não ficava mais de pé, suas pernas não a suportavam e seu coração parecia sucumbir juntamente da floresta.
Em um piscar de olhos, de repente surgira uma luz diante de Linsya, a mais brilhante das luzes, o espírito da floresta havia sido invocado por Linsya e ouvira as preces de sua guardiã. A mística figura soprou contra Oongia que tivera sua meditação interrompida por um vento que a levantou, as árvores ao seu redor retomaram forma e o círculo que queimava deu lugar a flores de cores vibrantes. A fênix levantara confusa e insatisfeita, mas assim que visualizou a figura em sua frente, se curvou. A forte voz do espírito ecoou pela mente de Oongia.
"Ora, que alma irresponsável tal corpo carrega. Adentra-me com tua ganância e espera que permita que me roube?"
A floresta estremeceu e Oongia também. Linsya se levantava lentamente, encarando a fênix com insatisfação.
-Perdoe-me ó grande espírito, desconhecia da reação de meus métodos..."
Erguendo seu cajado, o Espírito da Floresta vociferou contra Oongia:
-A ti declaro o dever de castigar, punir e banir todos aqueles que adentrem a floresta com más intenções, será responsável por tal cargo até a explosão do Sol no céu e o fim da vida em nosso mundo, está declarado.
E enfim, a floresta se recuperou com uma onda de poder que irradiava do Espírito, Oongia fora transformada em uma erínia e nunca mais foi vista entre os Fenghuangs, Linsya a ensinou os deveres como um guardião, entretanto, nunca mais nenhum ser em toda a Eldarya negligenciou a importância de suas florestas e o mito de Oongia se transformou em uma lenda de ensino às crianças.
   

Meus personagens

Linsya


Oongia


Espírito da Floresta

Minha fábula

Renascimento

Infâmia era uma aprendiz para o cargo de guardiã da floresta de Odaléia.

Ela tinha destaque em tudo o que fazia: atravessava os pastos com a graça e a velocidade de um Dalafa; nadava no mar dominado por Serseas; domava seres gloriosos como um Fenrisulfr. Todavia, para além de todos esses atributos, havia uma fraqueza no seu coração: Infâmia tinha a instabilidade de um Warrifang.

Isso não era um problema, pois havia alguém capaz de controlá-la: Odaléia, a deusa-mãe da floresta. Em um dia de muita chuva, Odaléia chamou Infâmia para liderar uma equipe de guardiões sentinelas, pois ela estava para dar à luz e precisava de apoio em seu momento de fragilidade. Quando todos se retiraram, ela mandou a aprendiz se aproximar.

— Estou sentindo dor. Dói, como se a terra revirasse os meus ossos. Do outro lado da floresta… dói muito.

Infâmia arregalou os olhos, sabia o que aquilo significava. Odaléia sentia tudo o que tocava a sua floresta, pois ela era parte intrínseca de cada organismo vivo que nascia e morria naquela região. Suas dores iam além de um processo de parto… era o princípio da morte.

— Estão atacando? Eu vou derrotar qualquer infeliz que ousar tocar na deusa-mãe!

— Não derrame nenhuma gota de sangue…

Já decidida, a guardiã tomou sua arma e partiu em busca dos malfeitores. Antes de sair, ouviu a voz da sua deusa lhe chamar…

— A morte não existe sem a vida. Onde eu morrerei, renascerei… Eu e todos os filhos da terra.

Infâmia não quis entender a mensagem. Com o coração repleto de ódio, liderou a equipe de sentinelas para a outra extremidade da floresta, onde encontrou humanos explorando densamente os seus recursos. Livre de misericórdia, Infâmia transformou os seus soldados em máquinas de destruição, e combateu fogo com fogo. A luta não foi árdua, pois as suas capacidades inumanas se sobressaíram se comparadas à fragilidade humana. Contudo, ela não estava satisfeita.

Seguiu para as suas colônias e pôs um fim à era de dor da natureza. A chuva se tornou mais forte, resvalando o tom escarlate do chão para os mananciais. Pela terra e pela água, Odaléia provou o gosto do ódio da sua filha; isso despertou a fúria da deusa-mãe.

As montanhas íngremes se dissiparam como geleiras derretidas. Infâmia levantou sua espada para aniquilar o último intruso quando viu a sombra das rochas engolirem-na por completo. A batalha findou quando não havia mais vivos para mantê-la.

O tempo passou, os dias se foram… Ali, debaixo de todo aquele pedregulho, pequenas plantinhas de tom verde esmeralda começaram a surgir, Beriflores apareciam esporadicamente para comer algumas frutinhas da meia-noite e as formas rochosas se tornaram o abrigo e o esconderijo de muitos Grookhans. A deusa-mãe cumpriu o que disse, e renasceu onde havia morrido. E Infâmia… Infâmia voltou como um pequeno Beriflore, porque ela também é filha da terra.

Meus personagens

Infâmia


Odaléia

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Minha fábula

A Floresta que Cantava

Havia um jovem príncipe de um reino distante que adorava passar seu tempo livre caçando na floresta. Havia uma criatura em especial, que ele sempre quisera caçar, o lendário cervo de chifres dourados. O Príncipe sempre caçava na Floresta Cantante, que havia ganhado esse nome por causa da melodia agradável que se podia ouvir entre as árvores.

Num certo dia, passeando na Floresta Cantante em busca do Cervo de chifres dourados, o Príncipe ouviu uma canção agradável de uma voz doce e suave. O Príncipe seguiu o som até avistar, perto de um riacho, uma figura meio humana e meio fada. Sua pele era clara com tons esverdeados, os cabelos dourados como ouro líquido e as orelhas delicadas eram longas e pontudas. O príncipe finalmente entendeu que a melodia que ouvia vinha daquela linda jovem, que cantava enquanto brincava com as flores à beira do riacho. O rapaz se apaixonou imediatamente pela delicadeza e beleza daquela semi-fada e notou que as árvores e tudo em volta daquela jovem parecia mais brilhante, colorido e mais vivo. Era como se a floresta inteira parasse para festejar sua presença. Ele tentou se aproximar para se apresentar a bela moça, mas então ela o viu e pareceu assustada. Com suas pernas magras e delicadas, se pôs a correr e rapidamente desapareceu entre a vegetação.

Determinado a não deixá-la escapar, o príncipe correu seguindo o rastro da fada para declarar seu a amor a ela, até que então avistou quem menos esperava: o cervo de chifres dourados. O príncipe se viu na cruel dúvida entre seguir seu amor ou conquistar seu antigo sonho: matar o cervo e levar os chifres dourados para casa.
Sem muito tempo para pensar, logo o príncipe engatilhou uma flecha em seu arco e mirou no coração do cervo, tomando sua decisão. O príncipe atirou e, com um único golpe certeiro, atingiu em cheio o seu alvo. A criatura caiu no chão reclamando de dor, com a flecha cravada em seu peito.

No entanto, algo inesperado aconteceu, quando o príncipe se aproximou. Uma luz forTE brilhou, fazendo o corpo do cervo se transformar na linda fada. O príncipe se ajoelhou no chão aos prantos ao perceber que o cervo de chifres dourados era a mesma mulher por quem ele havia se apaixonado, seu amor. O príncipe percebeu então, que sem saber, havia sacrificado sua amada para satisfazer seu desejo de conseguir os chifres dourados, que agora não lhe serviam de nada.

Lágrimas cristalinas escaparam dos olhos da fada, que perdeu a cor e o brilho. A floresta a sua volta começou a murchar e apodrecer. A melodia parou e toda a floresta ficou em silêncio. A vegetação da floresta aos poucos foi morrendo e no local onde Feyre, a Alma da Floresta havia morrido pelas mãos do príncipe, a terra se tornou infértil e nunca mais nada cresceu ali, nem uma única flor sequer. Desde então, nunca mais ninguém ouviu as árvores cantarem naquela floresta e o lugar se tornou frio e sem vida. A antiga Floresta Cantante passou então a ser chamada de Floresta Silenciosa. Dizem que o Príncipe nunca mais caçou e que ele volta todos os dias naquele local, na esperança de rever sua amada ou de ouvir a doce melodia de Feyre.

Meus personagens

Feyre - Alma da Floresta Cantante


O Príncipe Caçador



Feyre na Floresta Silenciosa

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ScarletRain

Minha fábula

A Protetora da Floresta

Leslie era um caçador que estava trabalhando como lenhador já que estava na época do ano em que a caça por prazer ou para conseguir peles de animais se tornava proibida por ser temporada de filhotes.

Ele morava um pouco longe da floresta, era bem inconveniente para ele ir todos os dias cortar lenha então ele cortava o máximo de árvores que conseguisse em um dia para tentar durar seu estoque por uma semana.

Porém a floresta estava cada vez menor por conta da exploração de madeira, não por Leslie, mas por aqueles que não se importavam com a natureza ou com replantar as árvores cortadas como Leslie fazia, ele sempre guardava um pouco do dinheiro que ganhava com a venda da lenha para comprar mudas de árvores e replantá-las nos lugares onde havia cortado anteriormente.

Estava correndo um boato que alguns lenhadores estavam desaparecendo na floresta. Leslie ficou com medo e tentou ir menos ainda para a floresta. Todavia o dinheiro estava acabando e ele precisava pegar mais para conseguir se sustentar. Então ele pegou seu machado e cordas, para segurar as lenhas que cortasse, e toda a sua coragem para ir floresta adentro.

Ele conseguiu uma boa madeira e em grande quantidade, algumas eram as árvores replantas de outros anos que já estavam grandes. Infelizmente começou uma chuva forte e ele teve que se abrigar em uma cabana abandonada que sabia que havia ali por perto. Quando a chuva passou já era de noite e como sabia o caminho decor, além da lua estar alta e brilhante no céu, Leslie resolveu voltar para casa.

Depois de caminhar por pouco tempo ele ouviu sons que pareciam gritos e viu uma luz muito clara como fogo. Ele chegou mais perto e se deparou com alguns homens em uma clareira quase totalmente cercados pelo fogo e no meio das chamas havia uma mulher. O mais curioso era que nenhuma planta estava queimando apesar do forte calor do fogo. A mulher em meio as chamas estava sem nenhuma queimadura, na verdade o fogo parecia que grudava nela de uma forma carinhosa, como se gostasse daquela mulher. Ela então disse para aqueles homens irem embora e nunca mais voltassem a cortar mais nenhuma árvore. Eles fugiram assustados deixando seus machados para trás. A mulher encarou Leslie que ficou em alerta, mas ela apenas sorriu e agradeceu por plantar árvores no lugar daquelas que ele havia derrubado e disse que seu nome era Lilian, A Protetora da Floresta.

Leslie voltou para casa e continuou com seu trabalho, plantando mais e mais árvores. Ele nunca mais se encontrou com Lilian. À medida que foi envelhecendo ele resolveu adotar outro trabalho e começou a esculpir em madeira e seguiu feliz e tranquilo pelo resto de sua vida.

Meus personagens

Leslie


Lilian

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