Muitas coisas da Terra tem influenciado Eldarya, e quase tudo veio por conta da Érika, mas só não esperávamos uma coisa…  seres fantásticos da Terra invadiram o nosso território vindos direto do Brasil! Ao se comunicarem conosco, contaram que estava tudo agitado por lá, pois o Dia Mundial do Folclore e o Dia do Folclore Brasileiro estão chegando, e por isso decidiram tirar um tempo de férias nas Terras de Eel. Mas quem são eles e o que vieram fazer aqui!? O que faremos para recebê-los da melhor forma possível?

Seu desenho poderá ser tradicional ou digital, e será avaliado em:

◈ Criatividade
◈ Capricho
◈ Coerência

/!\ Atenção! Para ser considerado válido, seu desenho deve conter:

➜ Seu nome/nick assinado à mão.
➜ Data de finalização.

Além disso, deve ser postado no seguinte modelo, escolhendo a lenda folclórica de inspiração, e substituindo a palavra LINK pelo link do seu desenho.

[spoiler=Meu desenho — Nome do mascote - Nome da inspiração]
[img]LINK[/img]

Pequeno resumo sobre a lenda folclórica que você usou como inspiração[/spoiler]

Meu desenho — Savresso - Saci-Pererê

Mascote Savresso
Isca: Cesta de Palha
Alimento: Cachaça

O Saci-Pererê é um ser mítico que habita as florestas e tem como
grande característica o fato de ser travesso e pregar peças nas pessoas.
Sua aparência tradicional é de um menino de pele negra, que usa um capuz
vermelho, anda em uma perna só e possui um redemoinho de vento ao redor
do corpo, entretanto, sua aparência pode divergir, existindo diversas
versões.
Diz a lenda que para capturar um Saci, você deve jogar uma Cesta de
Palha dentro do redemoinho e depois aprisiona-lo em uma garrafa.
Ele possui diversos gostos para comida, entre elas a banana, o mingau,
o café e a Cachaça.

Meu desenho — Pysana - Iara

Nome: Pysana
Alimento:Docinho Colorido
Isca: Água Magica

Iara, Uiara (do tupi y-îara, "senhora das águas") ou Mãe-d'água é, segundo o folclore brasileiro, uma linda sereia que vive no rio Amazonas. Sua pele é parda, possui longos cabelos verdes e olhos castanhos.

Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de moços que cederam aos encantos da bela Iara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no leito das águas no fim da tarde. Surge sedutora à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

Meu desenho — Iaraná - Iara

Iaraná
Isca: Folha de guaraná   ━  Alimento: Paçoca

Iara, do indígena  "aquela que  mora nas águas"  foi morta e jogada no rio por  seus irmãos
da tribo dos Tupi-Guarani por inveja de  sua força e poder. Iara ressurgiu em uma noite de
lua cheia transformando-se  em sereia e,  segundo a lenda, vive até hoje atraindo homens
com o seu canto e sua melodia até o fundo do mar.

Meu desenho — Naiá - vitória-régia

Alimento - Água do rio Amazonas
Isca - Frasco de luz da lua

Naiá apaixonou-se pela Lua e desejou ir morar com ela no céu.
Em uma noite viu o reflexo da Lua no lago. Acreditando que a Lua se aproximava para levá-la, atirou-se nas águas e desapareceu.
A Lua, que ficou impressionada com o ocorrido, resolveu transformar a índia numa planta aquática.

Meu desenho — Bumba- Boi-Bumbá

———

Mascote: Bumba
Isca: Tecido Chita
Alimento: Feno

———

Existem algumas variações a respeito da lenda do boi. A história mais comum aborda a escrava
Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para comer
língua de boi. O escravo atende ao desejo da esposa, matando o boi, e sendo preso a mando
do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros, o boi é então ressuscitado

Dependendo da versão, outros personagens podem
ser incorporados, tais como: Battião,  Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro,
o padre, o médico, o diabo, entre outros. Quase todos quase sempre interpretados por
homens, que se travestem para compor os personagens femininos.

Em algumas versões, Pai Chico chama-se Mateus e o boi não é morto por ele, mas apenas
se perde e acaba morto no decorrer da história, sendo também ressuscitado no fim.

Meu desenho | Kupe-Dydy | Kupe-Dyep

Isca: Cabaça com cheiro sangue
Alimento: Caroá Imbi


Na Serra do Roncador, a lenda, contada pelos Apinajés, fala de uma tribo onde os índios são metade humano e metade morcego, que viviam na chamada montanha do Morcego. Nela há uma grande caverna com uma entrada em baixo, enquanto que bem no alto há um espécie de janela. Ali morava a tribo dos Kupe-Dyep, os índios-morcego. Dentro da caverna se encontra a pedra do Portal do Temor, que é guardado pelos Kupe-Dyep. Nos arredores da caverna, os lobos-guará cantavam anunciando aos índios, a chegada de estranhos. Quem se atrever a entrar na caverna, em noite de lua cheia, se transformará em um índio-morcego ao amanhecer e passará a guardar e defender o a pedra do portal para sempre.

Essa lenda tem origem no fato de nesta caverna haver marcas de pegadas humanas no teto da gruta, insinuando que os índios dali andavam de cabeça-para baixo, com os pés no teto, como os morcegos. A caverna hoje é conhecida como Gruta dos Pezinhos.

Soudeer — Anhangá

Nome : Soudeer ( Soul+ Deer )
Alimento : Castanha de caju flamejante
Isca : Balança da justiça

Nos mitos brasileiros, o Anhangá (ou Anhanga) era um espírito poderoso, que protegia as matas, os rios
e os animais selvagens, um espírito justiceiro .

Geralmente, aparecia como um veado enorme com olhos vermelhos como o fogo e chifres pontudos

Diz a lenda que o Anhangá punia caçadores que maltratavam os animais e a floresta. Os invasores podiam levar pauladas invisíveis,
chifradas e coices, ou cair no encanto de ilusões mágicas, perdendo-se na mata ou coisa pior.

Para amansar ou pedir proteção ao Anhangá basta queimar castanhas de caju .

Meu desenho — Mapinkawai - Mapinguari

Isca: Grito de caçador guardado na garrafa
Alimento: Bife temperado gigante


Diz a lenda que no interior da Floresta Amazônica vive um monstro terrível, um gigante faminto coberto de pelos vermelhos, com um olho só e uma bocarra imensa no lugar do umbigo.

De braços longos e garras afiadas, o Mapinguari vaga pela mata em busca de animais e pessoas para... devorar! O Mapinguari emite um gritos semelhantes ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado, que acaba perdendo a vida. A criatura é selvagem e não teme nem caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no cano da espingarda.

Se atacasse as suas vítimas de forma sorrateira, como as onças fazem ao caçar, teria mais êxito em suas investidas. Contudo, o Mapinguari surge berrando alto, berros soltos, curtos e que deixam a pessoa atordoada.
Se encontrar um algum dia, não se esqueça que a sua única parte vulnerável é o umbigo.

E se você oferecer um animal como comida quando se deparar com Mapinguari? Bom, ele vai comer você e o animal.

Seu domínio estende-se pelo Pará, Amazonas e Acre.

Meu desenho — Puka- Cuca

Nome: Puka
Alimento: sopa de caldeirão encantado
Isca: Espelho estiloso amaldiçoado

A Cuca é tida como uma bruxa com um corpo de jacaré temida por raptar crianças desobedientes e por suas poções diabólicas.

De acordo com a lenda a Cuca só dorme uma noite a cada sete anos, é ao completar cem anos, um ovo aparece na sua casa, nele surge uma nova Cuca, enquanto a mais velha por meio de um feitiço se transforma em um pássaro com o canto triste.

Apesar de ser vista como uma bruxa, a Cuca e bem vaidosa, principalmente quando se trata do seu cabelo, passando um bom tempo no espelho se arrumando. 

Meu desenho — Carbun - Carbúnculo

Nome: Carbun
Isca: Cristal Corrompido
Alimento: Tamarillo Azedo
Tamanho bebê: Altura de 25cm e comprimento de 45 cm
Tamanho adulto: Altura de 35cm e comprimento de 75 cm

História:

"Carbúnculo é uma espécie de lagarto mágico que vive no Rio Grande do Sul"

Sua lenda conta que um cristão o encontrou saindo de uma lagoa, um lagarto gigante com um cristal muito brilhoso em sua cabeça, a partir disso descobriu que o ser tinha poder de atrair riquezas infinitas para quem possuí-lo, além de se transformar em uma mulher durante a noite.

A lenda é presente na terra dos gaúchos, mas segundo estudos veio do Antigo Oriente, e se desperta em cem em cem anos quando o cristal cai da testa do lagarto.

Fonte: As 100 melhores lendas do folclore brasileiro por A. S. Fanchini

Meu desenho — Cocó-Rico - Galo de Barcelos

Mascote: Cocó-Rico · ✽ · Isca: Nó da Vida · ✽ ·  Alimento: Natureza Não-Morta


Sobre o Folclore: A lenda do Galo de Barcelos tem origem portuguesa e conta que um homem, estando para ser morto, disse que era tão certo que ele era inocente quanto que o galo assado posto sobre a mesa iria cantar quando ele fosse enforcado. O juiz ao ver o galo erguendo-se da mesa e cantando correu para ver o homem, que graças a um nó mal feito se salvara.

O galinho, tão ilustre, inspira souvenires de várias cores e formas, sendo em alguns: apito, saleiro e até galo do tempo (daqueles que as avós botam em cima da geladeira e muda de cor dentre rosa e azul).

Meu desenho — Mapisnashi - Mapinguari

Nome: Mapisnashi
Inspiração: Mapinguari
Isca: Cesta de Piquenique
Alimento: Pedaço de Carne

Lenda:
O Mapinguari, também chamado de Isnashi, é um criptídeo do folclore brasileiro. Reza a lenda, derivada das crenças dos índios amazônicos, que a criatura coberta de pelos possui um único olho na cara, uma bocarra na região da barriga e garras afiadas. O Mapinguari é uma criatura faminta e está sempre em busca de comida. Conta-se que é capaz de emitir sons que mimetizam os gritos dos caçadores, e se alguém responder ao seu chamado, o Mapinguari vai ao encontro da pessoa e a devora. O Mapinguari não teme caçadores, e muitas histórias sobre essa criatura deixando terríveis sequelas nos poucos que sobrevivem a um confronto são contadas. Alguns contam que o Mapinguari só aparece durante o dia, reservando a noite para dormir, em outras fontes, que ele só aparece em dias santos. A Criptozoologia acredita que a origem do Mapinguari pode ser derivada de preguiças gigantes que habitaram a região amazônica a doze mil anos.

Meu desenho — Mula sem cabeça - Muflamyte

Dizem que todas as noites de lua nova, toda eel escuta um relinchado alto de uma mula, atormentando todos os moradores pronto para atacar...Seu fogo que subtituia sua cabeça, iluminava por todo local a qual ele galopava. As pessoas se escondiam entre as cobertas para não chamar atenção de Muflamyte, pois dizem que ele se atrai pelo brilho dos dentes...Tome cuidado quando andar na floresta...pois Muflamyte pode estar a espreita.

Alimento: Carvão em chamas
Isca: Dente

Meu desenho — Skulldle - A Missa dos Mortos

Mascote: Skulldle (skull + candle)
Isca: Castiçal barroco
Alimento: Último suspiro

Essa lenda originou-se no começo do século XX, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Um zelador e sacristão chamado João Leite tomava conta da Igreja de Nossa Senhora das Mercês de Cima, uma pequena igreja que ficava ao lado de um cemitério. Em uma certa madrugada, ele foi acordado por ruídos e suspiros que pareciam vir de dentro do local e, imaginando tratar-se de ladrões, dirigiu-se para lá. Ao chegar, surpreendeu-se com a celebração de uma missa.

Eis que quando o sacerdote levantou o rosto para dizer Dominus Vobiscum (O Senhor esteja convosco), João reparou que seu rosto era, na verdade, uma caveira e que os outros fiéis, que estavam vestidos com uma capa escura com capuz e permaneciam de costas com a cabeça baixa, eram esqueletos. Assustado — e ainda mais surpreso ao ver que a porta que dava para o cemitério, normalmente trancada, nessa noite estava completamente escancarada —, João saiu dali correndo de volta para a sua casa, deitou-se, cobriu-se todo com um cobertor e ali ficou quietinho, escutando as almas orando até o amanhecer.

Meu desenho — Axyga - Vitória Régia

Nome: Axyga (A palavra Axyga é utilizada pelos Apyãwa (Tapirapé) para se referir aos espíritos.)
Inspiração: Vitória Régia
Isca: Fragmento do céu noturno
Alimento: Cumbuca de peixe

Lenda:
Apaixonada pelo brilho do deus Jaci a iluminar o céu noturno, Naiá o perseguia noite a dentro percorrendo a floresta tentando alcança-lo. Apesar de toda sua persistência, Naiá não conseguia alcançar seu amado. Por diversas vezes desmaiava de cansaço no meio da mata.
Recusava todos os pretendentes de sua tribo, pois queria tornar-se estrela ao lado da lua. Numa noite como qualquer outra, Naiá buscou mais uma vez tentar alcançar a lua, e correu até que seu corpo não mais aguentasse. Exausta, a índia se aproximou do rio e tamanha fora a sua surpresa ao ver a lua na água, tão perto. Sem perceber a jovem cheia de sonhos afundava nas águas gélidas, sem conseguir alcançar a superfície por causa da fadiga.
Compadecido da dor de Naiá, Jaci fez da jovem uma estrela, mas não dos céus como as outras que ele havia levado consigo. Naiá fora presenteada com um lugar apenas seu. Enfeitando as águas que outrora lhe tiraram a vida. Naiá torna-se axyga. Um espírito a contemplar a lua na plenitude e calmaria das águas.